Boi: Oferta ajustada ainda dá suporte aos preços no físico; mercado futuro favorece o confinador
Mais uma semana inicia com os preços sustentados pela baixa oferta de animais. A demanda fraca por carne continua modulando essas altas da arroba no mercado físico. Na BM&F a expectativa de redução da oferta de confinamento também eleva as cotações.
Segundo o consultor da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes a demanda mesmo enfraquecida "dificilmente irá reverter o movimento de alta". Em São Paulo os negócios acontecem entre R$ 142,00 a R$ 143,00/@ à vista, apontando um mercado firme desde a última semana.
Há redução no volume de animais terminados em função da entressafra e, as expectativas de oferta para os animais de confinamento também foram reduzidas em diversas regiões do país. As cotações futuras do boi gordo sofreram grande desvalorização nos últimos meses, o que diminuiu a intenção dos confinadores, no entanto, os preços na BM&F voltaram a reagir em agosto, trazendo novamente boas oportunidades para o confinamento. No fechamento da última semana o contrato para novembro superou os R$ 153,00/@, a prazo.
"Em uma semana o mercado futuro subiu R$ 3,00, saindo dos R$ 140,00 e terminando a semana acima dos R$ 143,00/@. O mercado físico terá dificuldade para chegar a esses patamares, por isso é uma boa oportunidade", explica Lopes.
No mercado físico, embora os preços tenham sofrido uma grande desvalorização desde o início do ano, os atuais níveis de preços ainda deixam margem para os pecuaristas, considera o analista.
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