Feijão: Disputa por produto acima de nota 9 deverá ser grande e mercado deve ter valorização

Feriado chegando, estoques de feijão 9 ou melhor zerados nos empacotadores, Nordeste também com estoques baixos. Goiás e Minas praticamente sem oferta de feijões melhores do que nota 8/8,5. Chuvas no interior de São Paulo. Época de reposição pelo varejo. Enfim, todas as premissas para que o mercado reaja nos próximos dias. Porém vai depender do produtor. Os feijões nota 8 para baixo têm menor possibilidades de valorização. A disputa poderá ocorrer com mais intensidade exatamente nestes feijões acima de nota 9. A situação captada por nós ontem foi a seguinte:

No Mato Grosso, sem alarde, diariamente os estoques vão escoando. A estimativa é de saldo ao redor de 550 mil sacos, com o produto em poucas mãos. Preços estáveis, desde R$ 115,00 para feijões nota 7,5/8 até R$ 125,00 para feijões que alcançam nota 8,5. Muitos produtores esperam R$ 130,00 para vender.

Em São Paulo, mercado muito firme com empacotadores de menor porte pagando por mercadoria nota 9, com umidade acima de 18, até R$ 160,00/165,00. Os feijões levemente manchados ou danificados pelas chuvas permanecem com negócios entre R$ 145,00/150,00. A meteorologia indica que nas regiões sudoeste e sul do estado há chances de pancadas de chuvas nos próximos dias. Nesta madrugada, os operadores do Brás, em São Paulo, informaram que houve oferta de 6.000 sacas de feijão-carioca. Apenas um truck era de feijão nota 10, mas estava com umidade alta e, até as 7h30, não tinha sido vendido. O restante dos feijões, parte foi descarregado na região e são comerciais nota 7/8. Os preços no Brás estão estáveis até porque quem compra ali são os pequenos empacotadores e atacadistas da região.

Bolsa de feijão do Brás

Saiba mais sobre o mercado de feijão no informativo da Correpar SÓ FEIJÃO