Feijão: Oferta de produto em março não será suficiente para pressionar os preços
Como vai ser o mercado do feijão-carioca durante março?
Como sempre, o primeiro fator a se considerar será o clima. Principalmente no Paraná e em Santa Catarina. Nestes dois estados estará concentrada a produção.
Até o momento, os levantamentos mostram que não haverá um volume suficiente para mudança de patamar de preços, se a mercadoria for de boa qualidade.
Cerca de 85% dos empacotadores de diversos estados do Brasil não acreditam, e não trabalham, para que os preços fiquem abaixo dos níveis praticados agora.
Qual a razão? Simples, a despesa para vender feijão de R$ 100,00 ou de R$ 200,00 é a mesma. O frete para entregar uma fardo de preço baixo é o mesmo para um produto de valor agregado maior.
Ontem o mercado manteve, em Goiás e em Minas, o mesmo patamar.
Próximo a Brasília, onde há, neste momento, algumas lavouras sendo colhidas, a referência segue entre R$ 200,00/220,00 para o feijões de melhor qualidade. Já o preço do produto manchado varia muito, de acordo com o grau de dano. Têm ocorrido negócios desde R$ 180,00 até R$ 195,00 por saca de 60kg.
No Brás, em São Paulo, os operadores de lá afirmaram que hoje a oferta foi de 13.000 sacas e as sobras foram de 10.000 sacas. Para um feijão nota 9/9,5, foi pago o valor de R$ 235,00.
Para saber mais sobre o mercado do feijão acesse o site do IBRAFE
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