Café: Bolsa de Nova York reverte parte das perdas da véspera nesta 4ª feira e volta a US$ 1,55/lb
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) esboçam leve reação nesta tarde de quarta-feira (13), após recuarem mais de 200 pontos na sessão anterior em ajustes técnicos. O campo positivo retorna ao mercado com a retomada das incertezas dos operadores em relação à qualidade da safra 2016/17 do Brasil. No entanto, o financeiro também contribui para os ganhos.
Por volta das 12h, o vencimento setembro/16 registrava 147,75 cents/lb com 35 pontos de alta, o dezembro/16 anotava 150,80 cents/lb com 55 pontos de valorização. Já o contrato março/17 estava cotado a 153,45 cents/lb com 50 pontos positivos, enquanto o maio/17 tinha 154,85 cents/lb com 35 pontos de avanço.
Mesmo com o avanço da colheita no Brasil, os operadores externos ainda repercutem as primeiras amostras de café que chegaram ao mercado e decepcionaram na qualidade. A colheita na Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) atingiu até o dia 8 de julho 43,26% da área total de seus cooperados. Um avanço de quase 9% em relação à semana anterior. Em 2015, neste mesmo período, 27,25% da área estava com os trabalhos concluídos.
De acordo com o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, recompras de fundos também são registradas no mercado e garantem suporte às cotações nesta quarta-feira. Às 11h39, o dólar caía 0,31%, cotado a R$ 3,2875. Quando a moeda estrangeira está menos valorizada ante o real acaba desencorajando as exportações da commodity.
De acordo com dados reportados nesta quarta-feira pelo Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), foram exportadas em junho mais de 2,3 milhões de sacas de café, responsáveis por uma receita de mais de US$ 350 milhões. No ano safra 2015/16, o país embarcou mais de 35 milhões de sacas de café, ao preço médio de US$ 151,26, gerando US$ 5,3 bilhões em receita.
No mercado interno, os negócios com café seguem lentos com o produtor aguardando melhores patamares e preferindo dedicar maior atenção à colheita. Na terça-feira (12), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 505,64 com queda de 0,88%.
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