Unica responde investigação da China; diz que não há base para restringir açúcar do Brasil

SÃO PAULO (Reuters) - A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) disse que não vê embasamento para uma investigação pelo governo chinês a respeito de importações de açúcar, segundo um comunicado desta sexta-feira.
A Unica disse que enviou respostas iniciais ao Ministério de Comércio da China em 12 de outubro, argumentando que não há justificativas para que o país asiático eventualmente aplique salvaguardas ao açúcar brasileiro.
"Com base na análise do volume e do valor exportado, não está configurado incremento nas exportações para a China nem danos à indústria doméstica (da China)", afirmou a Unica em nota.
A associação da indústria do centro-sul do Brasil, maior exportador global de açúcar, disse que avaliou indicadores como salários e níveis de produtividade na indústria chinesa de açúcar e não encontrou um impacto negativo como resultado das importações do adoçante do Brasil.
A China, maior importador global de açúcar, lançou uma investigação sobre as importações do produto de todas as origens no último mês após reclamações de sua indústria local.
O país avalia se exportadores de açúcar como Brasil, a Tailândia e a Austrália respeitam as regras de comércio internacional e não usam o governo para impulsionar os embarques.
O Brasil é também o maior produtor mundial de açúcar, e a Unica está preocupada sobre possíveis salvaguardas pela China, seu maior mercado de exportação.
(Por Marcelo Teixeira)
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