SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a segunda-feira com leve alta ante o real, interrompendo sequência de cinco baixas seguidas, em dia de liquidez ainda mais reduzida diante do feriado nos Estados Unidos e na Europa após o Natal, que manteve seus mercados fechados.
O dólar avançou 0,17 por cento, a 3,2754 reais na venda. Na semana passada, a moeda norte-americana acumulou perda 3,56 por cento, a maior queda semanal desde o período encerrado em 1º de julho (-4,35 por cento).
O dólar futuro subia cerca de 0,10 por cento no final desta tarde.
"Os maiores mercados estavam fechados, o dólar vinha de quedas sucessivas (frente ao real)... O bom senso fez os investidores não correrem grandes riscos", comentou o profissional da mesa de câmbio de uma corretora local.
No exterior, o dólar operava de forma mista ante outras divisas países emergentes e ligados a commodities, em alta ante o peso mexicano e queda ante o peso chileno.
A tendência é que o dólar tenha pequenas oscilações até o fim de 2016. "Liquidez ainda menor é o que se espera nesta última semana do ano e, com o baixo volume de negócios, o mercado será direcionado por operações pontuais", comentou o operador da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
O Banco Central novamente não anunciou intervenção no mercado de câmbio para esta sessão. A última atuação aconteceu em 13 de dezembro.
BNDESPar prepara várias operações de mercado de capitais em 2017, diz diretora
SÃO PAULO (Reuters) - A BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deve fazer várias operações no mercado de capitais brasileiro em 2017, tanto se desfazendo de alguns ativos que tem na carteira, como ações e debêntures, como na aquisição de novos, disse nesta segunda-feira a diretora de mercado de capitais do banco de fomento, Eliane Lustosa.
"Temos muitas operações para sair", disse Eliane em teleconferência com jornalistas.
Segundo ela, o banco vai aproveitar janelas de mercado para as vendas de ativos e terá uma posição mais "ativista" em relação aos papéis que detém na carteira, especialmente com participação mais atuante no conselho de administração das empresas investidas.