Com recuo do dólar, milho registra nova desvalorização na BM&F Bovespa nesta 5ª feira
Na BM&F Bovespa, os futuros do milho operam em campo negativo pelo 4º dia seguido. Nesta quinta-feira (16), por volta das 12h13 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam desvalorizações entre 0,32% e 0,86%. O vencimento março/17 trabalhava a R$ 34,11 a saca e o maio/17 a R$ 31,24 a saca. Apenas o setembro/17 apresentava ligeira alta, de 0,53%, negociado a R$ 30,41 a saca.
Além de Chicago, as cotações ainda são influenciadas pela movimentação negativa registrada no câmbio. Às 12h05 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,0486 na venda, com queda de 0,60%. No dia anterior, o dólar registrou perda de quase 1%.
Nos últimos dois dias, a moeda já acumulou perda de 1,39%. De acordo com dados da agência Reuters, "o dólar é influenciado pela aprovação da nova rodada de regularização de recursos brasileiros no exterior, reforçando a expectativa de fluxo positivo ao país".
Bolsa de Chicago
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações do cereal dão continuidade ao movimento negativo. As principais posições do milho exibiam quedas entre 0,50 e 1,00 pontos, por volta das 12h37 (horário de Brasília). O contrato março/17 trabalhava a US$ 3,78 por bushel, já o maio/17 era negociado a US$ 3,85 por bushel.
O mercado voltou a testar ligeiras perdas após encerrar o dia anterior em campo positivo. Do ponto de vista técnico, "Suspeitamos que o milho desenvolveu o suficiente de uma tendência para começar a acumular alguma compra de fundos adicionais", disse Tobin Gorey, da CBA, em entrevista ao Agrimoney.com.
Ainda conforme dados das agências internacionais, as informações vindas do lado da demanda dão suporte aos preços. Nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim de vendas para exportação.
Na semana encerrada no dia 9 de fevereiro, as vendas de milho somaram 1.068,7 milhão de toneladas. Do total, cerca de 783,5 mil toneladas da safra 2016/17 e o restante, de 285,2 mil toneladas da temporada 2017/18.
O volume ficou dentro das expectativas dos participantes do mercado, entre 900 mil toneladas a 1.250 milhão de toneladas.
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