Novas cultivares de feijões do IAC têm boa procura e superam expectativas
O feijões apresentados pelo Instituto Agronômico de Caminas (IAC) no Fórum do Feijão fizeram sucesso entre os produtores. O IAC Tigre e o IAC Nuance já estão em fase de produção de sementes e em breve serão distribuídos aos muitos produtores interessados.
“A procura pelos feijões apresentados superou nossas expectativas, o estande do IAC foi muito visitado com inúmeros produtores tirando dúvidas e procurando informações sobre as aquisições de sementes”, informou o pesquisador científico do IAC, Dr. Alisson Chiorato.
Durante o Fórum foram apresentadas as principais diferenças de mercado de cada cultivar, as principais características do grão, e as formas de cultivo. A intenção do IAC é oferecer ao produtor o máximo de informações e mostrar a diferença de mercado entre o IAC Tigre e o IAC Nuance.
“Acreditamos que o IAC Nuance vai ocupar a posição de outras cultivares de rajados tipo cavalo e que o cranberry será o principal tipo de rajado no Brasil”, declarou Chiorato.
As novas cultivares entrarão no mercado como opções para produtor na diversificação do plantio do Feijão-carioca. Tanto o IAC Nuance, quanto o IAC Tigre são cultivares que foram trabalhadas para atender os mercados internos e externos, os padrões e características são muito semelhantes a feijões consolidados no mercado externo, como o Tirge dos EUA e o Cranbrerry da Argentina.
Produção
O IAC Nuance já está plantando em um pivô de 120 hectares em Goiás e em torno de dois meses será disponibilizado em quantidade que atenda o agricultor interessado e empresas sérias produtoras de sementes.
O IAC Tigre tem uma área a ser colhida nos próximos dias com um replantio previsto em nova área. O Instituto acredita que até o final de 2017 as sementes dessa cultivar estarão disponíveis para o plantio em grande quantidade.
Sementes
Todas as sementes produzidas e distribuídas pelo IAC e pelas sementeiras parceiras terão nota fiscal e rastreabilidade para que seja garantida a qualidade do grão.
“Nós queremos fazer um mercado que seja bem consistente, ou seja, uma cadeia onde vamos trabalhar com os melhores. Para que isso aconteça, além da pesquisa, precisamos envolver boas empresas produtoras de sementes e bons agricultores para produzirmos um produto de alta qualidade”, ressaltou o pesquisador.
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