Trump dá indulto a Bannon, mas não para si ou familiares

Por Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um indulto a seu ex-assessor Steve Bannon como parte de uma série de perdões e comutações emitidas em suas horas finais no cargo, mas não indultou a si mesmo, seus familiares ou seu advogado Rudy Giuliani.
Trump deixará o cargo nesta quarta-feira, quando Joe Biden tomar posse como próximo presidente do país. Autoridades da Casa Branca argumentaram a Trump que ele não devia perdoar a si mesmo ou a seus familiares porque isso faria parecer que eles são culpados de terem cometido crimes, segundo uma fonte com conhecimento do assunto.
Bannon, que foi um dos principais conselheiros de Trump na campanha eleitoral que resultou em sua vitória em 2016, foi indiciado no ano passado sob acusação de enganar os apoiadores do presidente sobre um esforço para arrecadar recursos privados para construir o muro defendido por Trump na fronteira entre EUA e México. Ele se declarou inocente.
"Bannon foi um líder importante do movimento conservador e é conhecido por sua perspicácia política", disse a Casa Branca em comunicado.
Autoridades da Casa Branca aconselharam Trump a não dar indulto a Bannon. Os dois reacenderam recentemente sua relação, num momento em que Trump buscava apoio a suas alegações sem provas de fraude na eleição presidencial de 2020, disseram fontes famliarizadas com a situação.
Como parte dos mais de 140 perdões e comutações dados por Trump, ele também indultou Elliott Brody, um importante arrecadador de Trump que no ano passado declarou-se culpado de violar as leis sobre lobby estrangeiro, e o ex-prefeito de Detroit Kwame Kilpatrick, que cumpria sentença de 28 anos de prisão por corrupção.
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