Preços na zona do euro sobem mais que o esperado em janeiro

O índice de preços na zona do euro subiu mais do que o esperado no mês passado em meio ao aumento dos custos da energia e de um imposto alemão, apresentando um potencial desafio de comunicação para o Banco Central Europeu.
A inflação ficou abaixo da meta do BCE de quase 2% durante a maior parte da última década. O banco prometeu política monetária ultrafrouxa por anos à frente, com as pressões de preços fracas e a recuperação da recessão por conta da pandemia se arrastando.
Mas um aumento dos preços, mesmo que temporário como muitas autoridades esperam, pode dificultar uma justificativa para o estímulo excepcional.
O índice anual de preços nos 19 países que usam o euro saltou 0,9% em janeiro de uma queda de 0,3% nos quatro meses anteriores, informou a Eurostat nesta quarta-feira, taxa mais elevada em quase um ano e acima da expectativa de economistas de 0,5%.
O avanço se deveu principalmente à revogação de um corte de imposto anterior na Alemanha, a uma alta nos custos de energia devido aos preços do petróleo e a preços de alimentos mais altos.
A inflação excluindo custos de alimentos e energia, indicador observado pelo BCE, avançou a 1,4% de 0,4%.
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