Demanda por bens industriais registrou queda de 1,2% em março
O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 1,2% no mês de março, frente a fevereiro de 2021, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira (6). Enquanto a produção interna destinada ao mercado nacional recuou 3,9% em março, a importação de bens industriais apresentou uma queda de 0,4% no mesmo período.
Na comparação com março de 2020, o indicador que mede a demanda interna por bens industriais - por meio da produção industrial interna não exportada, acrescida das importações - registrou alta de 12,9%. Por sua vez, a variação acumulada em doze meses apontou recuo de 4,4%, enquanto a produção industrial medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou baixa de 3,1%. O resultado do trimestre móvel encerrado em março foi um avanço de 4,1% no consumo aparente de bens industriais.
Entre as grandes categorias econômicas, o fraco resultado registrado em março, em relação a fevereiro, foi disseminado e todos os segmentos tiveram queda na margem. O destaque negativo ficou por conta do setor de bens de consumo duráveis, com queda de 8,2%. Na comparação com março de 2020, todos os setores registraram alta, com o destaque para bens de capital, que aumentou 26% em relação ao mesmo período do ano passado.
No que diz respeito às classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação apresentou retração de 2,1% frente a fevereiro, enquanto as indústrias extrativas recuaram 6,1%. A análise setorial indica que oito dos 22 segmentos observados avançaram, reduzindo o índice de difusão, que compara o crescimento dos segmentos da indústria de transformação com o período anterior após o ajuste sazonal, de 55% para 36%. O destaque ficou para o setor de transporte, com alta de 34,9% em março. Já na comparação interanual, 21 segmentos registraram crescimento, com destaque para produtos de metal e têxteis, que apresentaram altas de 33,9% e 33,3%, respectivamente.
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