Café: NY e Londres passam a registrar leves altas nesta 5ª feira
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Após iniciar o pregão com baixas, o mercado futuro do café arábica voltou a subir no pregão desta quinta-feira (8) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Com a valorização, os contratos voltam aos patamares de 150 cents/lbp no exterior.
Por volta das 11h56 (horário de Brasília), setembro/21 tinha alta de 130 pontos, valendo 151,10 cents/lbp, dezembro/21 tinha valorização de 110 pontos, negociado por 154,05 cents/lbp, março/22 registrava alta de 120 pontos, cotado a 156,80 cents/lbp e maio/22 tinha alta de 110 pontos, negociado por 158,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, após começar o dia com estabilidade, o conilon também passou a operar com valorização. Setembro/21 tinha alta de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1717, novembro/21 registrava alta de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 1699, janeiro/22 tinha alta de US$ 2 por tonelada, cotado por US$ 1690 e março/22 tinha queda de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 1675.
As previsões climáticas para os próximos meses seguem preocupando o setor. Após enfrentar um logo período de irregularidade no regime de chuvas, as previsões para esse segundo semestre já preocupam o setor agrícola para os próximos meses. De acordo o agrometeorologista Luiz Renato Lazinski, as últimas atualizações meteorológicas indicam o retorno do fenômeno La Niña, o que pode agravar ainda mais a seca no Centro-Sul do Brasil.
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Segundo a última análise do Carvalhaes, os fundamentos de alta do mercado continuam robustos, os mesmos que levaram à escalada dos preços nos últimos meses, e apontando para um ano safra 2021/2022 com dificuldades para o abastecimento do mercado brasileiro e mundial de café.
Colheita atrasada
A colheita de café do Brasil avançou seis pontos percentuais na última semana, atingindo 54% do total esperado para a temporada 2021/22, mas mantém um atraso ante a média histórica para a época, informou nesta quinta-feira a consultoria Safras & Mercado.
Considerando a estimativa de produção da consultoria, o Brasil já havia colhido 30,45 milhões de sacas até a última terça-feira.
Na mesma época do ano passado, produtores tinham colhido 56% de uma safra recorde. A média dos últimos cinco anos para o período é de 58%.
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