Com delta, dólar e petróleo no radar, arábica acompanha demais commodities e recua forte nesta 2ª
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As cotações do mercado futuro do café arábica voltaram a cair expressivamente no pregão desta segunda-feira (19) na Bolsa de Nova York (ICE Future US)
Às 13h50 (horário de Brasília), setembro/21 tinha queda de 535 pontos, negociado a 156 cents/lbp, dezembro/21 tinha queda de 510 pontos, valendo 159,05 cents/lbp, março/22 recuava 495 pontos, negociado por 161,40 cents/lbp e maio/22 tinha baixa de 485 pontos, valendo 162,50 cents/lbp.
Em Londres, o café tipo conilon também opera com queda. Setembro/21 tinha queda de US$ 35 por tonelada, valendo US$ 1732, novembro/21 tinha queda de US$ 23 por tonelada, cotado por US$ 1733, janeiro/22 operava com queda de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 1719 e março/22 tinha baixa de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1705.
O período da tarde está sendo marcado por quedas generalizadas para as commodities agrícolas, em dia de desvalorização expressiva para o petróleo e de aversão ao risco diante de novas preocupações com a pandemia da Covid-19. + Commodities agrícolas caem forte com pressão da variante delta e petróleo em queda
"Os preços do café esta manhã estão moderadamente mais baixos, devido à preocupação de que o aumento das taxas globais de infecção da Covid levem a restrições pandêmicas que limitariam o horário do restaurante e a demanda por café", destacou a análise do site internacional.
A publicação afirma ainda que a média de 7 dias de novas infecções por Covid nos EUA subiu para um máximo de 2 meses na última sexta-feira de 34.190, e novas infecções por Covid nos EUA aumentaram 65% na semana encerrada no domingo. "Além disso, o Reino Unido relatou mais de 54.000 novas infecções por Covid no sábado, o maior número desde janeiro", acrescenta.
Às 13h56 o dólar disparava 2,12% ante ao real e estava cotado a R$ 5,22 na venda. " O dólar tinha forte alta e voltava a superar 5,20 reais nesta segunda-feira, começando a semana sob intensa pressão do exterior, onde moedas e outros atidos de risco caíam em meio a temores económicos decorrentes de novos saltos de casos de Covid-19 em alguns países", acrescenta a agência de notícias Reuters.
Os preços do café também estiveram sob pressão hoje devido à redução das preocupações com geadas no Brasil, depois que a Somar Meteorologia previu uma frente fria menos intensa do que o esperado para as regiões produtoras de café do Brasil esta semana.
Nesta segunda-feira (19) o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mitiu alerta amarelo para parte do centro-sul do Brasil, classificado como onda de frio. Além disso, os modelos seguem indicando risco de geada entre moderada e forte no Paraná e também chance de geada em São Paulo e no sul de Minas Gerais.
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