Voto impresso não é mecanismo adequado de auditoria, dizem Barroso e ex-presidentes do TSE
![]()
BRASÍLIA (Reuters) - A impressão do voto digitado na urna eletrônica não é um mecanismo adequado de auditoria e o sistema eletrônico de votação é auditável em todas as suas etapas, afirmaram em nota nesta segunda-feira o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, e 17 ex e futuros presidentes da corte eleitoral.
O documento, divulgado em meio às constantes acusações sem provas do presidente Jair Bolsonaro de que a urna eletrônica é sujeita a fraudes e aos frequentes ataques dele a Barroso, afirma ainda que desde a implementação da urna eletrônica, em 1996, nunca foi comprovada a existência de fraude no processo eleitoral.
"O voto impresso não é um mecanismo adequado de auditoria a se somar aos já existentes por ser menos seguro do que o voto eletrônico, em razão dos riscos decorrentes da manipulação humana e da quebra de sigilo", afirma a nota.
Bolsonaro tem defendido a aprovação pelo Congresso de uma Proposta de Emenda à Constituição que estabeleça a impressão do voto após ele ser digitado na urna e tem afirmado que, sem a adoção dessa medida, a eleição do ano que vem, quando ele deverá tentar se reeleger, será uma farsa.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
0 comentário
Minério de ferro sobe com promessa da China de políticas fiscais mais proativas em 2026
Confiança da indústria do Brasil sobe em dezembro, mostra FGV
Kremlin diz que Ucrânia deve retirar tropas de Donbas e que telefonema entre Putin e Trump é esperado para breve
Bolsonaro deve passar hoje por novo procedimento para conter soluços
Após reunião com Zelensky, Trump diz que acordo de paz avançou 95%
Paraná Pesquisas: governo Lula é desaprovado por 50,9%; 45,6%, aprovam