Bolsonaro diz esperar nova deflação mensal após queda do IPCA em julho
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SÃO PAULO (Reuters) - O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira que o Brasil deverá ter outra deflação mensal após o anúncio de queda do IPCA em julho.
O IBGE anunciou nesta terça-feira que o Brasil voltou a registrar deflação em julho pela primeira vez desde meados de 2020, com a menor taxa desde o início da série histórica em janeiro de 1980.
A deflação foi influenciada pelas reduções nos preços de combustíveis e energia elétrica, graças a medidas do governo aprovadas no Congresso para reduzir impostos e forçar a queda nos valores.
Em discurso na abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), em São Paulo, Bolsonaro citou o teto do ICMS aprovado para combustíveis e energia, entre outros.
"Todos estão sentindo que estão acontecendo coisas boas, acabou de ser anunciada agora uma deflação, e tenho certeza que no mês que vem tem outra deflação, juntamente com anúncio do crescimento do número de empregos no Brasil", afirmou ele, que concorre à reeleição e aposta na melhora da economia para encurtar a distância do líder das pesquisas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A queda do IPCA em julho teve forte influência da lei que estabelece um teto para as alíquotas de ICMS sobre os setores de combustíveis, gás, energia, comunicações e transporte coletivo.
(Por Roberto Samora. Edição de Flávia Marreiro)
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