Wall St sofre 3ª perda trimestral consecutiva sob peso de inflação e recessão iminente
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Por Stephen Culp
NOVA YORK (Reuters) - O índice S&P 500 encerrou o mês em seu declínio mais acentuado para setembro em mais de uma década nesta sexta-feira, derrapando na linha de chegada de um trimestre tumultuado, acossado por inflação em níveis historicamente altos, taxas de juros crescentes e temores de recessão.
Os três principais índices anularam uma breve alta obtida mais cedo e terminaram em forte queda.
O S&P e o Dow Jones sofreram suas terceiras quedas semanais consecutivas, e os três índices registraram suas segundas perdas mensais consecutivas.
Nos primeiros nove meses de 2022, Wall Street sofreu três quedas trimestrais consecutivas, a mais longa sequência de perdas para o S&P e o Nasdaq desde 2008 e a maior queda trimestral do Dow Jones em sete anos.
"É mais um dia feio para encerrar um trimestre feio no que parece ser um ano muito feio", disse Ryan Detrick, estrategista-chefe de mercado do Carson Group em Omaha, Nebraska. "Os investidores vão olhar para trás e perceber que este foi o ano em que o Federal Reserve fez um pivô de 180 graus em sua visão sobre a inflação e rapidamente se tornou incrivelmente hawkish (agressivo contra a alta dos preços)."
O índice S&P 500 fechou em queda de 1,51%, a 3.585,62 pontos. O Dow Jones caiu 1,71%, a 28.725,51 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 1,51%, a 10.575,62 pontos.
Entre os 11 principais setores do S&P 500, o do setor imobiliário foi o único a ganhar, enquanto os de serviços públicos e tecnologia sofreram as maiores perdas percentuais.
Apple, Microsoft, Amazon.com e Nike foram as que mais pesaram.
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