Dólar à vista fecha em alta de 0,42%, a R$4,795 na venda
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Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - Após atingir a menor cotação em mais de um ano, o dólar à vista fechou esta terça-feira em alta, numa sessão marcada pela aversão a ativos de maior risco, como o real brasileiro, após a China anunciar um corte nas taxas de juros menor que o esperado pelo mercado, lançando dúvidas sobre a recuperação econômica do gigante asiático.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,795 reais na venda, com alta de 0,42%.
Na B3, às 17:03 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,21%, a 4,8000 reais.
Após atingir na segunda-feira o menor nível de fechamento desde 31 de maio do ano passado, o dólar à vista sustentou ganhos ante o real durante praticamente toda a sessão desta terça-feira, ainda que oscilasse em margens estreitas.
Por trás do movimento estava a tendência vinda do exterior, com os mercados repercutindo a notícia de que a China cortou suas principais taxas de referência pela primeira vez em dez meses, em uma ação para dar suporte ao crescimento econômico.
A taxa primária de empréstimo (LPR) de um ano foi reduzida em 10 pontos-base, para 3,55%, enquanto a LPR de cinco anos sofreu corte pela mesma margem, para 4,20%. Embora todos os 32 participantes de uma pesquisa da Reuters projetassem reduções em ambas as taxas, o corte na taxa de cinco anos foi menor do que muitos esperavam.
Neste cenário, na cotação máxima do dia o dólar à vista atingiu 4,8093 reais (+0,72%) às 14h12.
Com a moeda norte-americana perto de 4,80 reais, exportadores entraram nos negócios na ponta de venda, o que pesou sobre as cotações. Isso conduziu o dólar a níveis mais baixos até o fechamento.
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