Soja acelera altas em Chicago e trabalha com mais de 1% de alta, puxada por óleo e grãos
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Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago aceleram os ganhos neste início de tarde de quarta-feira (21), operando com altas de dois dígitos entre os principais vencimentos. Perto de 12h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 10,50 e 13,25 pontos, como o julho chegando aos US$ 10,64 e o setembro a US$ 10,45 por bushel.
O mercado acompanha altas fortes que se observam, por mais uma sessão, entre os preços do milho e do trigo na sessão de hoje. Os grãos dão sequência às altas registradas no dia anterior e encontram estímulo forte vindo do clima, que preocupa em diversas regiões produtoras, em especial EUA, China e Argentina.
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Além disso, os futuros do grão são estimulados também pelas altas fortes do óleo de soja, de mais de 1% na CBOT nesta quarta-feira. de olho no projeto do presidente americano Donald Trump sobre o programa de biocombustíveis - e também o avanço do farelo, este sendo mais tímido, no entanto.
Os traders, segundo explicam analistas e consultores de mercado, esperam por mais notícias, por novas informações que possam trazer uma faísca mais intensa ao mercado, que possa direcionar o mercado de forma mais efetiva. Até que isso aconteça, permanecem no centro das atenções o desenvolvimento da nova safra dos EUA, a demanda chinesa, a guerra comercial e a conclusão da temporada 2024/25 na América do Sul.
"Soja, milho e trigo operam em forte alta. Sazonalmente, observa-se uma cobertura de posições vendidas no mercado de grãos em Chicago na semana que antecede o feriado do Memorial Day nos EUA, que ocorre na próxima segunda-feira (26)", informa o Grupo Labhoro. ". Isso acontece porque o período que vem a seguir é muito importante para o desenvolvimento das plantações no Hemisfério Norte, quando as culturas entram em fases sensíveis de desenvolvimento vegetativo e as condições climáticas passam a exercer impacto determinante sobre as expectativas de produção e oferta futura. A continuidade dessa tendência, no entanto, dependerá das condições climáticas norteamericanas, o desenrolar da guerra comercial e à evolução da demanda internacional".
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