Colheita de café no Brasil pressiona futuros, que passam a trabalhar em queda na tarde desta 4ª feira (11)
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Os preços do café seguem voláteis e trabalhavam em quedas moderadas no início da tarde desta quarta-feira (11). Segundo o Barchart, as pressões sobre a colheita de café no Brasil estão limitando os ganhos na produção de café.
De acordo com levantamento do Cepea, as chuvas e as temperaturas mais baixas em praticamente todas as regiões produtoras de café arábica no Brasil reduziram o ritmo de colheita da safra 2025/26 nos últimos dias. As precipitações limitam as atividades no campo e o clima frio desacelera a maturação do fruto.
Informações do portal internacional Bloomberg destacam que a colheita do robusta do Brasil está se beneficiando do clima mais seco, com 45% dos grãos colhidos na maior produtora, Espírito Santo.
Análises da Hedgepoint Global Markets apontam que as preocupações se concentram principalmente no curto prazo, conforme destacado pelo aumento nos spreads de julho a setembro. Já no médio prazo, o mercado tende a ser mais baixista, especialmente para o robusta, à medida que a safra 25/26 do Brasil e da Indonésia prossegue e a disponibilidade de café aumenta.
Às 14h (horário de Brasília), o arábica registrava baixa de 420 pontos no valor de 350,85 cents/lbp no vencimento de julho/25, um recuo de 425 pontos no valor de 348,80 cents/lbp no de setembro/25, e uma queda de 435 pontos negociado por 343,20 cents/lbp no de dezembro/25.
O robusta trabalhava com perda de US$ 17 cotado por US$ 4,392/tonelada no contrato de julho/25, e uma queda de US$ 26 no de setembro/25 e novembro/25 no valor de US$ 4,291/tonelada e US$ 4,227/tonelada.
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