Açúcar sobe até 3,5% com anúncios de importações em países asiáticos
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Os preços do açúcar fecharam com forte alta nesta quarta-feira (9), após anúncios de importações significativas por parte do Paquistão e das Filipinas. Conforme apontou o Barchart em análise, a notícia levou a uma cobertura de posições vendidas nos contratos futuros, resultando em ganhos de até 2,67% na Bolsa de Nova Iorque e 3,51% em Londres.
Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato outubro/25 avançou 0,43 cent (2,67%) e foi negociado a 16,56 cents por libra-peso. O março/26 subiu 0,39 cent (2,32%), cotado a 17,22 cents/lbp. O maio/26 ganhou 0,36 cent (2,17%), para 16,93 cents/lbp, enquanto o julho/26 registrou valorização de 0,31 cent (1,87%), encerrando a 16,87 cents/lbp.
Em Londres, os contratos do açúcar branco também tiveram altas expressivas. O vencimento agosto/25 subiu 1.670 pontos (3,51%), para US$ 492,50 por tonelada. O outubro/25 avançou 1.440 pontos (3,06%), a US$ 480,40. O dezembro/25 teve alta de 1.110 pontos (2,43%), para US$ 467,50, e o março/26 fechou a US$ 469,80, com ganho de 930 pontos (2,02%).
Segundo o Ministério de Segurança Alimentar do Paquistão, o país vai importar 500 mil toneladas métricas de açúcar para ajudar a manter a estabilidade dos preços. A decisão foi aprovada pelo gabinete e será executada por meio do setor público, conforme comunicado oficial divulgado nesta terça-feira. A medida segue a prática do país de alternar entre exportações e importações conforme o nível dos estoques internos.
O país mantém uma estratégia de passar das exportações, quando há estoques excedentes, para as importações, quando a escassez leva à instabilidade dos preços.
Conforme destacou o a Reuters com base em informações de analistas de mercado, os preços do açúcar no varejo local subiram para 200 rúpias o quilograma, ante 130 rúpias em janeiro. No ano passado, o governo paquistanês havia autorizado a exportação de 250 mil toneladas de açúcar, segundo relatos da mídia local.
As Filipinas também anunciaram a importação de 424 mil toneladas de açúcar, o que contribuiu para a alta dos preços no mercado internacional.
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