Açúcar fecha em alta e encerra semana com variação positiva
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Os preços do açúcar fecharam em alta nesta sexta-feira (11), impulsionados pelo avanço do petróleo no mercado internacional. O contrato WTI para agosto sobe mais de 2%, o que reforça a valorização do etanol e pode levar as usinas a priorizarem a produção do biocombustível em detrimento do açúcar, reduzindo a oferta global da commodity. Esse movimento ajuda a sustentar os contratos futuros do açúcar em Nova York e Londres.
Os preços do açúcar fecharam em alta nesta sexta-feira (11), impulsionados pelo avanço do petróleo no mercado internacional. O contrato WTI para agosto sobe mais de 2%, o que reforça a valorização do etanol e pode levar as usinas a priorizarem a produção do biocombustível em detrimento do açúcar, reduzindo a oferta global da commodity. Esse movimento ajuda a sustentar os contratos futuros do açúcar em Nova York e Londres.
Na ICE Futures dos Estados Unidos, o vencimento outubro/25 avançou 0,31 cent (1,91%), sendo negociado a 16,57 cents/lbp. O março/26 subiu 0,30 cent (1,74%), para 17,25 cents/lbp. O maio/26 teve alta de 0,27 cent (1,60%), encerrando a 16,94 cents/lbp, enquanto o julho/26 fechou em 16,83 cents/lbp, após alta de 0,22 cent (1,32%).
Em Londres, o açúcar branco também apresentou valorização. O contrato agosto/25 subiu 120 pontos (0,25%), para US$ 483,70 por tonelada. O outubro/25 avançou 700 pontos (1,48%), cotado a US$ 479,20. O dezembro/25 teve ganho de 770 pontos (1,67%), a US$ 469,20, enquanto o março/26 subiu 700 pontos (1,51%), fechando o dia a US$ 470,90 por tonelada.
Ao longo da semana, o mercado oscilou entre quedas e altas, refletindo uma combinação de fatores técnicos, clima e notícias sobre a demanda global. O analista Marcelo Filho, da StoneX, explicou que o mercado ainda responde aos desdobramentos da disparada na semana anterior, quando os preços subiram mais de 5% em um único pregão, após atingirem patamares considerados muito baixos. “Abaixo dos 16 é um patamar muito baixo, pensando nos últimos anos, pensando em custos de produção”, destacou.
Depois da recuperação técnica, o mercado voltou a recuar em meio à retirada do risco climático e ao avanço da safra no Brasil. As perdas, no entanto, foram limitadas por notícias concretas do lado da demanda. O anúncio de importações pelo Paquistão e pelas Filipinas trouxe suporte às cotações e impulsionou a cobertura de posições vendidas. “A alta vem num escopo de preços atrativos para compra, e agora com fundamentos mais concretos, como os anúncios do Paquistão e Filipinas, o mercado encontrou suporte”, avaliou Marcelo.
Na ICE Futures, em Nova York, o contrato de outubro/25 subiu de 16,38 centavos de dólar por libra-peso na sexta-feira passada (04/07) para 16,57 nesta sexta (11), alta semanal de 1,2%. O vencimento março/26 avançou de 17,06 para 17,25 centavos (+1,1%).
Em Londres, os contratos também tiveram valorização. O vencimento agosto/25 subiu de US$ 480,80 para US$ 483,70 por tonelada, alta de 0,6%. O contrato de outubro/25 passou de US$ 473,70 para US$ 479,20, com alta de 1,2%.
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