Preços do açúcar fecham em alta após publicação de Trump sobre a Coca-Cola
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Os contratos futuros de açúcar encerraram a quinta-feira (17) em alta nas bolsas internacionais, impulsionados por expectativas de aumento na demanda dos Estados Unidos. A valorização ocorreu após uma publicação do ex-presidente Donald Trump nas redes sociais afirmando que a Coca-Cola teria concordado em substituir o xarope de milho de alta frutose por açúcar de cana nas bebidas vendidas no país.
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Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato outubro/25 subiu 0,18 cent (1,09%), negociado a 16,74 cents por libra-peso. Os demais vencimentos também avançaram: março/26 teve alta de 0,16 cent (0,93%), a 17,39 cents/lbp; maio/26 subiu 0,13 cent (0,76%), para 17,06 cents/lbp; e julho/26 encerrou a 16,93 cents/lbp, com ganho de 0,10 cent (0,59%).
Em Londres, o açúcar branco seguiu a tendência de valorização. O vencimento outubro/25 avançou 550 pontos (1,15%), cotado a US$ 484,00 por tonelada. O dezembro/25 teve alta de 410 pontos (0,87%), a US$ 473,50. Março/26 subiu 350 pontos (0,74%), para US$ 475,40, enquanto o maio/26 fechou a US$ 476,60, com valorização de 320 pontos (0,68%).
Segundo estimativas da Bloomberg Intelligence, a substituição do xarope por açúcar de cana pode elevar o consumo de açúcar nos EUA em 4,4%, passando de 11 milhões para 11,5 milhões de toneladas por ano.
Também segundo informações da Bloomberg, a empresa divulgou um comunicado, dizendo: “Agradecemos o entusiasmo do Presidente Trump pela nossa icônica marca Coca-Cola. Mais detalhes sobre as novas ofertas inovadoras da nossa linha de produtos Coca-Cola serão divulgados em breve.”
De acordo com o Barchart, além da perspectiva de maior demanda, os preços seguem sustentados por preocupações com a oferta global. No Brasil, principal exportador mundial, a produção de açúcar no Centro-Sul acumula queda de 14,3% na safra 2025/26 até junho, totalizando 12,249 milhões de toneladas, de acordo com a Unica.
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