Preços do açúcar em Nova Iorque fecham em queda pela terceira sessão seguida

Os preços do açúcar encerraram a sessão desta quinta-feira (9) próximos da estabilidade, com pequenas quedas em Nova Iorque e movimento misto em Londres, refletindo a cautela dos investidores após duas semanas de ganhos consecutivos. O mercado segue pressionado por expectativas de ampliação da oferta global, com novas projeções indicando aumento expressivo na produção mundial para a próxima safra.

De acordo com informações da Reuters, analistas da consultoria inglesa BMI afirmaram na quarta-feira (8) que a produção global de açúcar deve crescer 4%, alcançando 189,6 milhões de toneladas em 2025/26. O avanço é atribuído principalmente ao incremento da produção na Índia, enquanto o consumo global foi estimado em 179,1 milhões de toneladas, alta modesta de apenas 0,2% em relação à temporada anterior.

“Espera-se que a participação da Índia no mercado global de açúcar aumente, revertendo a tendência recente de baixos volumes de exportação que contribuíram para o aperto da oferta global”, destacou a BMI em nota. A possibilidade de o país voltar a exportar volumes mais robustos tende a aliviar as preocupações com escassez e a manter os preços sob pressão.

Em Nova Iorque, o contrato março/26 recuou 3 pontos, para 16,26 cents/lbp (-0,18%). O maio/26 caiu 5 pontos, cotado a 15,78 cents/lbp (-0,32%), enquanto o julho/26 fechou a 15,64 cents/lbp, também com baixa de 5 pontos (-0,32%). O outubro/26 perdeu 7 pontos, encerrando o dia a 15,83 cents/lbp (-0,44%).

Na Bolsa de Londres, o desempenho foi misto. O dezembro/25 subiu US$ 0,40, cotado a US$ 451,10 por tonelada (+0,09%), mas os demais contratos recuaram levemente: o março/26 caiu US$ 0,40, para US$ 450,30 por tonelada (-0,09%); o maio/26 perdeu US$ 0,40, a US$ 450,10 por tonelada (-0,09%); e o agosto/26 encerrou em US$ 448,20 por tonelada, com baixa de US$ 0,30 (-0,07%).