Café inicia novembro em alta com arábica a 396,90 cents/lbp e robusta a US$ 4.550/t

Publicado em 03/11/2025 08:40 e atualizado em 03/11/2025 09:10
Mercado responde positivamente após outubro volátil, com chuvas irregulares no Brasil e tensões tarifárias com os EUA influenciando cotações

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Nesta segunda-feira (03/11), o mercado de café apresenta um início positivo para novembro, com ambas as variedades registrando ganhos significativos. O café arábica em Nova York opera em alta, com o contrato para dezembro de 2025 cotado a 396,90 cents/lbp (+1,24%), março de 2026 a 375,85 cents/lbp (+0,97%) e maio de 2026 a 360,00 cents/lbp (+0,71%). Paralelamente, o café robusta em Londres também avança, com novembro de 2025 a US$ 4.550/t (+0,57%), janeiro de 2026 a US$ 4.563/t (+0,51%) e março de 2026 a US$ 4.484/t (+0,47%).

O cenário altista reflete a combinação de fatores climáticos e geopolíticos que marcaram outubro. As chuvas irregulares e escassas em diversas regiões do cinturão cafeeiro brasileiro durante o mês passado geraram preocupações sobre a abertura e pegamento das floradas para a safra 2026, criando um ambiente de incerteza sobre a produção futura. Adicionalmente, a imposição de tarifa de 50% pelos Estados Unidos sobre o café brasileiro tem funcionado como fator altista de curto prazo, especialmente considerando que os EUA são o maior consumidor individual e o Brasil é o principal fornecedor global.

Durante outubro, o mercado demonstrou volatilidade significativa, com o arábica registrando alta de 4,6%, saindo de 374,85 cents/lb para 392,00 cents/lb no contrato de dezembro. O robusta apresentou performance ainda mais expressiva, com ganhos de 10,9% no período. No mercado físico brasileiro, o arábica do Sul de Minas avançou 2,2%, passando de R$ 2.210,00 para R$ 2.260,00 a saca, enquanto o conilon do Espírito Santo registrou alta mais acentuada de 6,5%, saltando de R$ 1.305,00 para R$ 1.390,00 a saca na base de compra.

A queda contínua dos estoques certificados na Bolsa de Nova York tem contribuído para sustentar as cotações, refletindo uma oferta mais restrita nos Estados Unidos. Paralelamente, as tensões comerciais se intensificaram com discussões sobre possíveis tarifas sobre café colombiano versus reduções para café vietnamita, adicionando mais complexidade ao cenário internacional.

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Por:
Ericson Cunha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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