Açúcar fecha em baixa nesta 6ª feira e recua mais de 3% na semana em NY e Londres

Publicado em 07/11/2025 16:33
Cotações estão pressionadas por produção global e projeção de superávit

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Os preços do açúcar encerraram esta sexta-feira (7) em baixa nas bolsas internacionais e acumularam queda semanal superior a 3% entre os contratos mais negociados em Nova Iorque e Londres. O movimento foi influenciado pelo aumento da produção no Brasil e pelas projeções de superávit global, que continuam pressionando o mercado.

Em Nova Iorque, o contrato março/26 recuou 0,09 cent (-0,6%), cotado a 14,10 cents/lbp. O vencimento maio/26 caiu 0,12 cent (-0,9%), para 13,73 cents/lbp, enquanto o julho/26 diminuiu 0,11 cent (-0,8%), negociado a 13,68 cents/lbp. Já o outubro/26 perdeu 0,10 cent (-0,7%), fechando a 13,95 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o movimento foi semelhante. O contrato dezembro/25 recuou 310 pontos (-0,7%), a US$ 409,80/tonelada. O vencimento março/26 cedeu 150 pontos (-0,4%), cotado a US$ 405,90/tonelada, enquanto o maio/26 perdeu 120 pontos (-0,3%), para US$ 402,20/tonelada. O contrato agosto/26 encerrou o pregão com baixa de 140 pontos (-0,3%), a US$ 398,90/tonelada.

Na comparação com o fechamento da sexta anterior, o açúcar acumulou recuo de 3,8% no contrato março/26 em Nova Iorque. O vencimento maio/26 caiu 3,5%, o julho/26 teve baixa de 3,2% e o outubro/26 perdeu 2,9%.

Em Londres, o comportamento foi semelhante: o dezembro/25 recuou 3,5% na semana, o março/26 caiu 2,2%, o maio/26 teve retração de 2,0%, e o agosto/26 encerrou com queda de 1,8% em relação à sexta anterior.

Na quinta-feira (6), antes da leve recuperação provocada pela valorização do real frente ao dólar, os preços em Nova Iorque chegaram às mínimas de cinco anos, refletindo as expectativas de um excedente global significativo e o ritmo elevado de produção no Brasil.

A série de revisões nas estimativas de oferta global tem sido determinante para a pressão sobre os preços. Na quarta-feira, a Czarnikow aumentou sua projeção de superávit global de açúcar em 2025/26 para 8,7 milhões de toneladas, acima da estimativa de setembro (7,5 milhões de toneladas).

Na véspera, a Conab revisou para cima a produção de açúcar no Brasil, agora projetada em 45 milhões de toneladas, ante 44,5 milhões anteriormente. A agência destacou que o bom desempenho das usinas, impulsionado por preços favoráveis até julho, compensou parcialmente a menor disponibilidade de cana na safra atual.

Também na terça-feira, a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA) elevou sua previsão de produção de açúcar na Índia para 31 milhões de toneladas, ante 30 milhões, representando um aumento de 18,8% em relação ao ano anterior. A entidade ainda reduziu a estimativa de açúcar destinado à produção de etanol, de 5 milhões para 3,4 milhões de toneladas — o que pode aumentar a disponibilidade do adoçante para exportação.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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