Açúcar fecha em baixa nesta 5ª feira (04) com menor preocupação sobre oferta global

Publicado em 04/12/2025 16:43
Recuos foram leves nas bolsas de Nova Iorque e Londres

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Os preços do açúcar encerraram esta quinta-feira (04) com leve queda nas bolsas internacionais, refletindo a redução das preocupações em torno da oferta global do adoçante. O mercado operou com tom mais acomodado diante de sinais de produção elevada em importantes regiões produtoras, especialmente no Brasil e na Ásia, o que contribuiu para pressionar modestamente as cotações.

Na Bolsa de Nova Iorque, os contratos registraram perdas discretas. O março/26 recuou 0,05 cent (-0,33%) e fechou a 14,88 cents/lbp. O maio/26 perdeu 0,03 cent (-0,21%), sendo negociado a 14,42 cents/lbp. O julho/26 caiu 0,01 cent (-0,07%) e terminou cotado a 14,40 cents/lbp, enquanto o outubro/26 cedeu 0,03 cent (-0,20%), encerrando a sessão a 14,72 cents/lbp.

Em Londres, os preços também apresentaram desvalorização. O março/26 teve baixa de US$ 1,00 (-0,23%) e encerrou a US$ 425,20 por tonelada. O maio/26 caiu US$ 1,30 (-0,31%), para US$ 422,00 por tonelada. O agosto/26 recuou US$ 1,70 (-0,41%), sendo negociado a US$ 417,20 por tonelada, enquanto o outubro/26 perdeu US$ 1,80 (-0,43%), fechando a US$ 416,10 por tonelada.

Segundo análise de Jack Scoville, do Price Futures Group, a expectativa de boa oferta global mantém os preços em tendência lateral. O analista afirma que as condições das lavouras são favoráveis em praticamente todas as regiões produtoras. Ele também destacou o aumento de 14% na produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil na primeira quinzena de novembro em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados pela Unica nesta semana. “A produção no Centro-Sul do Brasil tem sido forte, mas a colheita nessa região está quase concluída”, avaliou.

Além disso, Scoville apontou o avanço da produção na Ásia como fator adicional de pressão sobre os preços. A Índia, segundo ele, registrou crescimento de 43% na produção de açúcar nos dois primeiros meses da safra 2025/26, iniciada em 1º de outubro. “A perspectiva de um grande excedente global na safra 2025/26 mantém o mercado em baixa, com o aumento da produção na Índia e na Tailândia elevando a oferta, enquanto o consumo global deve permanecer estável”, concluiu o analista.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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