Mercado cafeeiro inicia mais uma semana volátil, pressionado pelo clima e oferta
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Os preços do café seguem com fortes e constantes oscilações, pressionados pelo clima nos principais países produtores e pela oferta global.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, os fundamentos do mercado permanecem os mesmos: as incertezas climáticas que seguem afetando a produção no Brasil e nos demais países produtores, e os baixos estoques globais.
Segundo o Barchart, a perspectiva de melhor oferta de café está pressionando os preços, após a Conab elevar sua estimativa de produção total no Brasil para 2025 em 2,4%, para 56,54 milhões de sacas, ante a estimativa de setembro de 55,20 milhões de sacas. Para o robusta, o Escritório Nacional de Estatísticas do Vietnã informou que as exportações do Vietnã em novembro aumentaram 39% em relação ao ano anterior, e que as exportações de janeiro a novembro subiram 14,8% no comparativo anual.
Relatório da Hedgepoint Global Markets divulgado hoje, projeta safra brasileira de café 2026/27 entre 71 e 74,4 milhões de sacas. Segundo estimativas da companhia, a produção de arábica está inicialmente projetada entre 46,5 e 49,0 milhões de sacas, enquanto o conilon é estimado entre 24,6 e 25,4 milhões de sacas. "As chuvas de outubro e novembro favoreceram a floração do arábica, enquanto o conilon manteve bom desenvolvimento nas principais regiões produtoras, ainda que o volume deva ficar abaixo do pico da safra 2025/26", completou ainda o levantamento.
Perto das 9h40 (horário de Brasília), o arábica trabalhava com recuo de 570 pontos no valor de 391,50 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma baixa de 660 pontos negociado por 362,70 cents/lbp no de março/26, e uma queda de 695 pontos no valor de 346,40 cents/lbp no de maio/26.
O robusta registrava perda de US$ 53 no valor de US$ 4,069/tonelada no contrato de janeiro/26, um recuo de US$ 56 cotado por US$ 3,943/tonelada no de março/26, e uma desvalorização de US$ 68 no valor de US$ 3,868/tonelada no de maio/26.
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