Preços do café seguiam em queda de mais de 1% na manhã desta 3ª feira (16)

Publicado em 16/12/2025 10:06
Mercado mantém o radar sobre o clima

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Os preços do café recuavam em mais de 1% em ambas as bolsa internacionais na manhã desta terça-feira (16). Segundo o Barchart, as chuvas abundantes no Brasil dos últimos dias aliviaram um pouco as preocupações com o desenvolvimento da safra de 2026, e estão pressionando os futuros em NY.

O Climatempo informou nesta segunda-feira (15) que são esperadas mais chuvas intensas e persistentes nesta semana nas regiões produtoras do Brasil. Ainda de acordo com a empresa de meteorologia, Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, recebeu 79,8 mm de chuva na semana encerrada em 12 de dezembro, o que representa 155% da média histórica.   

Boletim do Escritório Carvalhaes destaca que os fundamentos do mercado permanecem os mesmos: as incertezas climáticas que seguem afetando a produção no Brasil e nos demais países produtores, e os baixos estoques globais.

De acordo com o analista de mercado da Archer Consulting, Marcelo Moreira, mesmo a consultoria Hedgepoint divulgando uma estimativa de safra para 2026 entre 71/74 milhões de sacas, a produção brasileira, junto com a mundial, ainda não serão suficientes para repor os estoques mundiais. Conforme análise da Archer Consulting o índice estoque mundial x consumo mundial voltará  a ficar acima dos 15%, em um patamar “confortável”, apenas a partir da safra 28/29, desde que o Brasil venha a produzir nas próximas 3 safras (26/27, 27/28 e 28/29) respectivamente 70; 80 e 90 milhões de sacas.

Perto das 9h40 (horário de Brasília), o arábica registrava queda de 390 pontos no valor de 383,80 cents/lbp no vencimento de dezembro/25, uma baixa de 400 pontos negociado por 356,30 cents/lbp no de março/26, e um recuo de 395 pontos no valor de 340,80 cents/lbp no maio/26. 

Já o robusta trabalhava com baixa de US$ 89 no valor de US$ 3,953/tonelada no contrato de janeiro/26, uma queda de US$ 62 cotado por US$ 3,861/tonelada no de março/26, e uma desvalorização de US$ 63 no valor de US$ 3,791/tonelada no de maio/26. 
 

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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