Mercado do açúcar mantém pressão negativa nos preços internacionais nesta quinta (18)
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O mercado do açúcar mantém pressão negativa sobre os preços internacionais, atento à variação cambial brasileira. Com o dólar operando acima de R$ 5,50, há um estímulo maior para a participação das usinas brasileiras no mercado exportador. Em Nova Iorque, o contrato março/26 é negociado a 14,61 cents de dólar por libra-peso, uma redução de 1,02%. O vencimento maio é cotado a 14,23 cents (-0,91%) e o julho a 14,25 cents (-0,84%). Em Londres, a commodity também recua, com o março/26 precificado em US$ 419,30 por tonelada, perda de 0,71%.
Os preços já vinham em queda desde segunda-feira, repercutindo os dados da Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA). A entidade informou que a produção da Índia no período de 1º de outubro a 15 de dezembro de 2025/26 aumentou 28% em relação ao ano anterior, atingindo 7,83 milhões de toneladas.
A perspectiva de produção recorde no Brasil também reforça o pessimismo para as cotações. A Conab elevou, em 4 de novembro, sua estimativa para a safra brasileira 2025/26 para 45 milhões de toneladas, ante a previsão anterior de 44,5 milhões. Na terça-feira, a Unica informou que a produção acumulada no Centro-Sul até novembro cresceu 1,1% na comparação anual, somando 39,904 milhões de toneladas. Além disso, o mix de cana destinado ao açúcar subiu para 51,12% em 2025/26, ante 48,34% no ciclo 2024/25.
Além disso, a Organização Internacional do Açúcar (ISO) previu, em 17 de novembro, um excedente de 1,625 milhão de toneladas na temporada 2025/26, revertendo o déficit de 2,916 milhões de toneladas de 2024/25. Segundo a ISO, o superávit é impulsionado pelo aumento da produção na Índia, Tailândia e Paquistão, com a safra global devendo crescer 3,2%, para 181,8 milhões de toneladas. Na mesma linha, a consultoria Czarnikow elevou sua estimativa de excedente global para 8,7 milhões de toneladas em 5 de novembro.
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