Mercado cafeeiro mantém volatilidade e avançava moderadamente na manhã desta 2ª feira (22)
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Na manhã desta segunda-feira (22), o mercado cafeeiro mantinha a volatilidade e trabalhava com ganhos moderados nas bolsas internacionais.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, a entrada no mercado da nova safra de robusta do Vietnã, e o aumento da expectativa dos operadores de um volume maior de chuvas sobre os cafezais brasileiros, vêm derrubando, nos últimos dias, as cotações dos contratos em Nova Iorque e Londres, travando assim os negócios no mercado físico. Porém, os fundamentos permanecem os mesmos: seguimos com as incertezas climáticas nos principais países produtores que estão afetando a produção cafeeira, e trabalhamos com baixos estoques globais.
Relatório do Itaú BBA destaca que no Brasil, as chuvas nas regiões cafeeiras têm sido irregulares, apesar de registrar uma melhora no Cerrado em novembro e dezembro, mas no Sul de Minas novembro foi razoável, e o início de dezembro seguiu fraco (até 11/12). Apesar disso,o pegamento das floradas foi positivo."Caso as previsões de volumes adequados de chuvas para o primeiro trimestre de 2026 se confirmem e garantam um bom enchimento dos grãos, devemos ver consolidar-se um potencial de melhora na produção brasileira de arábica e aumento do superávit entre produção e consumo global. Antes disso, a tendência é de oferta e exportações brasileiras limitadas", completou o documento.
As primeiras estimativas para safra brasileira de 2026 já começaram a sair, mas segundo o analista de mercado da Archer Consulting, Marcelo Moreira, mesmo o Brasil voltando a produzir acima dos 70 milhões de sacas, juntando essa produção com a mundial, ainda assim não serão suficientes para repor os estoques mundiais. "Conforme análise da Archer Consulting o índice estoque mundial x consumo mundial voltará a ficar acima dos 15%,
em um patamar confortável, apenas a partir da safra 28/29, desde que o Brasil venha a produzir nas próximas 3 safras (26/27, 27/28 e 28/29) respectivamente algo em torna de 70; 80 e 90 milhões de sacas", explicou o analista.
Perto das 9h20 (horário de Brasília), o arábica registrava alta de 70 pontos no valor de 341,35 cents/lbp no vencimento de março/26, um ganho de 45 pontos negociado por 326,35 cents/lbp no de maio/26, e um avanço de 25 pontos no valor de 316,90 cents/lbp no de julho/26.
O robusta trabalhava com o aumento de US$ 34 no valor de US$ 3,812/tonelada no contrato de janeiro/26, um ganho de US$ 27 no valor de US$ 3,696/tonelada no de março/26, e uma valorização de US$ 34 cotado por US$ 3,647/tonelada no de maio/26.
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