O Brasil precisa registrar novos ingredientes ativos de produtos fitossanitários
É preocupante o reduzido número de produtos fitossanitários modernos, à base de ingredientes ativos (i.a.) novos, à disposição dos agricultores brasileiros. A tecnologia e a inovação estão cada vez mais presentes, exigidas em todas as áreas. É necessário, portanto, que tenhamos agilidade para não perder a competitividade global de nossa agricultura.
O agronegócio é hoje a base da sustentabilidade e das vantagens competitivas que o Brasil detém. Uma simples análise do aumento do rendimento das culturas nos últimos 15 anos comprova essa tese. Se o rendimento dos grãos não tivesse duplicado, seria necessário o dobro da área cultivada, hoje, para produzir a mesma quantidade. Significaria, portanto, pressão por novas áreas, expansão das fronteiras agrícolas, desmatamento e destruição de florestas.
A agricultura brasileira está cumprindo sua responsabilidade socioambiental graças ao aumento de produtividade obtido com o advento de novas tecnologias, principalmente insumos como os defensivos agrícolas e melhores cultivares. Os produtos fitossanitários são responsáveis diretos pela redução dos danos causados pelas pragas.
Na cultura da soja, por exemplo, se não houvesse fungicidas para manejo de Ferrugem a partir de 2002, a produção brasileira seria metade da atual, com consequências dramáticas. O problema foi enfrentado com competência e agilidade pelo setor de defensivos, que registrou 23 novos produtos em tempo recorde.
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