Sem terra invadem Embrapa Cerrados
Trabalhadores rurais sem terra de três movimentos sociais invadiram, nesta sexta-feira (11), uma área de campos experimentais da Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), localizada em Planaltina (DF). A área, que desde a madrugada está ocupada por aproximadamente 200 famílias, é usada para o desenvolvimento de pesquisas em recursos naturais.
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Segundo o chefe-geral da Embrapa Cerrados, José Robson Bezerra Sereno, a unidade deverá entrar na justiça com um pedido de reintegração de posse da área ocupada. A Embrapa Cerrados estava em diálogo com os movimentos sociais e com a superintendente da Secretaria de Patrimônio da União
(SPU) no Distrito Federal, Lúcia Carvalho. No dia 1º de dezembro, foi realizada uma reunião técnica com representantes dos movimentos dos trabalhadores. O encontro apresentou dados técnicos que apontam a inaptidão da área para o desenvolvimento de um projeto de assentamento sustentável, já que ela não conta com água superficial e seus solos são ácidos. As negociações, no entanto, foram rompidas pela invasão desta madrugada.
De acordo com Sereno, a proposta da Embrapa sempre foi contribuir na busca de outras áreas que pudesse receber as famílias. “O que a Embrapa tem de melhor é o conhecimento e, por isso, pode oferecer uma real contribuição para o desenvolvimento sustentável dessas comunidades. O que não podemos aceitar é a invasão de uma área que já sabemos ser inapropriada para atividades rurais”, afirma. Uma nota técnica dos pesquisadores da unidade da Embrapa sustenta que o campo experimental não deve ser alterado, sob pena de causar prejuízos à pesquisa. A escolha da área para abrigar o centro de pesquisa, criado há 34 anos, foi feita de forma estratégica para conter os tipos de vegetação, solo e relevo representativos do bioma.
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