Autorizações para queimadas continuam suspensas até 10 de outubro no Acre
A presidente do Imac, Cleísa Brasil, explica que apenas os produtores da agricultura familiar que solicitaram autorização para queima no período de fevereiro a junho junto ao órgão é que são autorizados a queimar apenas 1 hectare da propriedade para fins de agricultura.
No entanto, ela ressalta que, até decisão do governo do Estado por meio do Imac, toda queimada no Estado é ilegal e sujeita a penalidade jurídica. "Mesmo com as chuvas que ocorreram nos últimos dias, ainda registramos uma média de 140 focos de calor por dia na região do Juruá e Tarauacá/Envira. Por isso, vamos intensificar ainda mais as fiscalizações para responsabilizar o causador do fogo", afirma.
Brasil diz ainda que a equipe foi reforçada e que a parceria com o Ibama é importante para otimizar as ações de autuação em propriedades rurais. Ela destaca ainda o apoio da Polícia Federal e Militar para o controle das queimadas. Além disso, as prefeituras também contribuem com a responsabilidade de coibir as queimadas urbanas.
"É importantes que as pessoas se conscientizem de que queimar no Acre é uma prática ilegal. O infrator, além de prejudicar o meio ambiente, contribui para os riscos à saúde da população e paga multas, podendo responder criminal e judicialmente pela prática do uso do fogo", alerta a presidente.
Cleísa declara ainda que a principal dificuldade encontrada pela equipe de fiscalização do Imac e do Ibama no controle das queimadas é a identificação dos responsáveis. "Até mesmo para identificar o responsável pelo incêndio é necessária estratégia, mas, com a situação climática favorável e a intensa fiscalização, esperamos verificar uma redução nos números de focos de calor no Estado", pontua.