Ampliar a cobertura com vacina de aftosa é meta no Ceará
– É necessário ampliar a cobertura, pois caso o vírus da doença volte a circular no país, o rebanho estará todo protegido. Além disso, a vacinação é um requisito básico para que a classificação do Estado com relação à febre aftosa seja reavaliada – explica o responsável pelo Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa no Ceará, Vicente Feitosa.
Há um ano, o Ceará deixou de ser área de alto risco para a doença e passou para zona de risco médio.
Para divulgar a campanha, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adagri) realiza palestras educativas para os produtores. Além disso, as ações foram intensificadas na região do Cariri e de Crato, que fazem divisa com Pernambuco.
– Apesar de o Estado vizinho ter a mesma classificação do Ceará, o cuidado nessa área é maior porque a vacinação lá foi um mês antes, em outubro – detalha Feitosa.
O Ceará tem 226,3 mil propriedades rurais cadastradas com criação de gado. Para atender aos pecuaristas que necessitam de assistência, 189 técnicos e veterinários estão envolvidos no projeto e contam com mais de 200 veículos. O responsável pelos animais deve entregar o comprovante da vacinação até 15 de dezembro em um Escritório de Atendimento à Comunidade, na Emater/CE ou nas Unidades Locais de Atendimento, que somam 249 postos em todo o Estado.
Produção
O rebanho cearense destinado ao corte se destaca nos municípios de Santana do Cariri, Potengi, Carnaubal, Ibiapina, Guaraciaba e São Benedito. A bacia leiteira se concentra em Quixeramobim, Jaguaribe, Crato, Iguatu e Milhã.
0 comentário
Receita com exportação de carne bovina do Brasil deve crescer 37% em 2025, prevê Abrafrigo
Exportações de carne bovina crescem 50% em novembro e sinalizam recorde histórico para o ano, diz Abrafrigo
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo está estável em São Paulo
Abate de fêmeas pode contribuir para elevação do valor da arroba do boi em 2026
Paraná será responsável pelo banco brasileiro de antígenos e vacinas contra febre aftosa
Scot Consultoria: Estabilidade nas praças paulistas