Exportações e política do governo devem dar suporte aos preços do arroz
A avaliação é de Maurício Fischer, presidente do Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz). Os preços já começam a reagir, segundo ele. A saca é negociada entre R$ 26 e R$ 29, dependendo da região e da qualidade do produto.
Mesmo a esses valores, o preço atual não cobre os custos de produção, que estão em R$ 29 por saca. Já superam, no entanto, o patamar mínimo estabelecido pelo governo de R$ 25,80 por saca, segundo ele.
O presidente do Irga atribui essa pequena recuperação dos preços à política de comercialização do governo, que realizou um leilão PEP (Prêmio para Escoamento do Produto) de 125 mil toneladas -89% foram comercializados- e deve realizar outro na primeira semana do próximo mês.
Com os preços internos atuais e o dólar a R$ 1,72, Fischer diz que o produto brasileiro já é competitivo em algumas regiões externas.
O produto do Uruguai e da Argentina também encontra preços favoráveis fora do Mercosul, o que deve enxugar um pouco mais o mercado brasileiro, dando suporte aos preços, segundo o presidente do Irga.
As exportações brasileiras, previstas pela CONAB em 400 mil toneladas nesta safra, já foram superadas, enquanto as importações deverão somar 1 milhão de toneladas.
0 comentário
Preços de arroz e feijão caem, mas consumo segue em retração no varejo alimentar em 2025
CNA defende avanço nos padrões de qualidade para feijão e pulses
Plantio do Feijão 1ª Safra se aproxima do final no Rio Grande do Sul
Federarroz faz balanço de 2025 e projeta cenário desafiador mas otimista para 2026
Farsul divulga nota técnica sobre impactos da queda do preço do arroz na arrecadação do ICMS
Deral vê plantio recorde para 2ª safra de milho do Paraná, mantém previsão para soja