Soja e milho: No Brasil, produtividade boa, mas indefinida
No Paraná, a irregularidade das chuvas, ocasionada pelo fenômeno La Niña, tem deixado marcas visíveis em algumas fazendas. “Muitas plantas estão mortas, mesmo depois de quatro aplicações de fungicidas”, relata Ivo Frare, diretor-técnico da Fazenda Mutuca, em Arapoti (Campos Gerais). Ele conta que o aspecto geral da safra é bom e os problemas pontuais são resultado do excesso de chuvas nos últimos dez dias.
Quando o assunto é produtividade, a expectativa dos agricultores paranaenses é otimista, embora seja cedo para fazer previsões. Cícero Passos de Lacerda, produtor de soja, milho e feijão em Guarapuava, espera que o rendimento deste ano supere as 55 sacas por hectare da temporada anterior e alcance 60 sacas por hectare. A estimativa está atrelada ao clima nos últimos dois dias. Segundo Lacerda, o acúmulo de chuvas em janeiro, que até a última segunda-feira era de apenas 10 milímetros, hoje ultrapassa 130 milímetros.
A safra do Nordeste brasileiro também avança com avaliações mais positivas que as de 2009/10. Além de o clima estar mais favorável, neste ano, os produtores aumentaram os investimentos em tecnologia. Moacir Grave, da Fazenda Alvorada, em Luis Eduardo Magalhães (Oeste da Bahia), relata que a produtividade da soja no ciclo atual pode chegar a 56 sacas por hectare, acima da média de 53 sacas obtida em 2009/10. A expectativa de bons preços futuros e a redução do custo com fertilizantes nesta safra incentivaram os produtores a melhorar a adubação da terra, conta Grave.
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