Produtores e supermercados polemizam sobre os custos do feijão
O Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe) divulgou nota negando que o produto seja o principal vilão do aumento da inflação no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que apontou um aumento de 51,6% para o alimento.
''O produtor de feijão foi e continua sendo muito penalizado na história da agricultura brasileira. Não foi e nunca será o vilão da inflação. A verdadeira causa do preço mais alto do produto está nas elevadas margens dos supermercados que comercializam o grão'', diz a nota.
Segundo o Ibrafe, o quilo do feijão sai do produtor rural na faixa de R$ 0,90 e chega ao consumidor final a R$ 2,30, um aumento de 155%. ''Se retirarmos os custos com frete, quebras, limpeza e embalagem, é possível verificar que os supermercados praticam margens acima de 50%, o que é um percentual muito elevado. Poderia ser perfeitamente a metade disso'', informou o instituto.
O superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Rovaris, disse que ao preço pago ao produtor são agregados custos como frete, embalagem, impostos, entre outros. Segundo ele, o supermercado segue o preço do campo que demora, a cada alta ou baixa, cerca de 15 dias para refletir o valor para o consumidor final.
0 comentário
Preços de arroz e feijão caem, mas consumo segue em retração no varejo alimentar em 2025
CNA defende avanço nos padrões de qualidade para feijão e pulses
Plantio do Feijão 1ª Safra se aproxima do final no Rio Grande do Sul
Federarroz faz balanço de 2025 e projeta cenário desafiador mas otimista para 2026
Farsul divulga nota técnica sobre impactos da queda do preço do arroz na arrecadação do ICMS
Deral vê plantio recorde para 2ª safra de milho do Paraná, mantém previsão para soja