Financiamento: Participação dos pequenos agricultores é baixa no MT
O gerente do Banco do Brasil, Anderson Torquato, explica que apesar do volume ser muito menor, o que é destinado a agricultura familiar corresponde à demanda desta categoria. "Os grandes produtores têm necessidade de contratar um montante muito maior para aplicar na produção. O pequeno tem um limite menor, mas de acordo com o que precisa ser investido".
O presidente da Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Projeto Assentamento Raizama, em Rosário Oeste (a 128 km da Capital), Jesuirdo Santos, diz que na comunidade os produtores emprestaram R$ 13,5 mil, cada um, para aplicar na criação de gado. Os empréstimos ainda estão sendo pagos, mas eles já pensam em tomar novos financiamentos para fazer novos investimentos. "Não foi fácil para conseguir o dinheiro, mas o retorno foi positivo. Agora queremos melhorar a produção e para isso pegar mais crédito".
Para conseguir um empréstimo por meio do Pronaf (linha da crédito para agricultura familiar), o produtor tem que requerer junto ao governo (Empaer) a Declaração de Aptidão para o Pronaf (DAP) e fazer o cadastro junto à instituição financeira.
Em 2010, dos R$ 286,601 milhões destinados aos pequenos produtores, R$ 97,067 milhões foram para o custeio e R$ 189,534 milhões para investimentos.