Rossi define rumo de classificação do trigo
O tema gerou impasse, ontem, entre representantes da indústria e dos produtores na reunião da Câmara Setorial de Culturas de Inverno, em Brasília. Conforme o presidente da Câmara, Rui Polidoro Pinto, os produtores temem que a venda da nova safra seja afetada, pois já adquiriram sementes conforme a classificação atual. No entanto, as indústrias alegam que as novas normas garantiriam qualidade à matéria-prima. "A classificação antiga não condiz com a realidade de mercado. Não vemos motivos para a implementação ser adiada", frisa o presidente do Sinditrigo, Gerson Pretto.
A realização de leilões do cereal foi outro ponto de atrito. Enquanto representantes da indústria cobram mais agilidade do governo, produtores solicitam prazo de, no mínimo, 40 dias para as vendas públicas. Assim, estados como Rio Grande do Sul e Paraná, que respondem pela maior parte da produção do cereal no país, teriam tempo para comercializar os grãos.