DA REDAÇÃO: Senador Sergio Souza diz que vai propor emendas ao Código Florestal
O Senador pelo Paraná, Sergio Souza PMDB, em entrevista a João Batista Olivi no programa Mercado & Cia, pelo canal Rural, falou sobre assuntos polêmicos como a aprovação do novo Código Florestal e a questão do paranaenses sofrendo com invasões em suas terras no Paraguai.
O senador, que ocupa o lugar de Gleisi Hoffmann (atual chefe da Casa Civil), estuda propor emendas ao novo Código Florestal, já aprovado na Câmara dos Deputados. Agora, o texto está sendo apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça para ser votado no Senado Federal.
Para Sergio Souza, o Código Florestal ainda deve sofrer muitas modificações no Senado Federal, consideradas importantes pelo parlamentar. Por isso, ele faz questão de participar das decisões, tornando-se membro efetivo das Comissões de Agricultura e de Meio Ambiente.
Aliar preservação da natureza e desenvolvimento da produção agrícola são grandes preocupação do senador. “Conservar o meio ambiente e produzir no campo não podem ser atividades concorrentes. Nós temos que ter isso muito nítido e temos que trazer aquilo que é bom para o Brasil, mas também o que é bom para o agricultor”, defende.
Paranaenses no
Paraguai
Brasileiros paranaenses proprietários de terras no Paraguai estão pedindo
ajuda ao Itamaraty, por sofrerem com invasões promovidas pelos campesinos. O Senador
Sergio Souza defende que o governo brasileiro deveria fazer uma intervenção
junto ao presidente paraguaio.
“Sempre recebemos bem os imigrantes, acho que temos que exigir do governo paraguaio o respeito devido àqueles que adquiriram legalmente suas terras lá, que foram de maneira pacífica, produzir grãos”, diz.
O senador lembra que esses brasileiros no Paraguai são os maiores produtores, os que mais geram divisas para aquele país. Recentemente, o Brasil atendeu ao anseio paraguaio no aumento dos royalties do reembolso da energia elétrica. Em contrapartida, o governo brasileiro tem condição moral de chegar a um ponto de entendimento com o país vizinho, exigindo que ofereça maior proteção às propriedades.