Bolsas da Ásia têm forte queda por temores econômicos
O acordo de último minuto para evitar um calote de dívida nos Estados Unidos não deu alívio aos mercados. Os investidores se concentraram em como o aperto fiscal pode restringir a expansão norte-americana.
Além disso, dados mostraram que o gasto do consumidor dos EUA caiu em junho pela primeira vez em quase dois anos, com a renda ficando quase estável --sinais de falta de ímpeto econômico no fim do segundo trimestre.
Na segunda-feira, pesquisas apontaram uma quase estagnação no crescimento manufatureiro dos EUA, da Europa e da China, após fracas estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano na semana passada.
A crise de dívida da Europa também contribuiu com o tom negativo: os rendimentos dos bônus da Itália atingiram o maior nível da história de 11 anos do euro.
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 2,11 por cento. O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 2,3 por cento às 7h54 (horário de Brasília).
O índice de Seul caiu 2,59 por cento. O mercado se desvalorizou 1,91 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan recuou 1,49 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai caiu 0,03 por cento. Cingapura encerrou em queda de 1,47 por cento, e Sydney fechou com baixa de 2,27 por cento.