No G1: Bolsa de SP volta a perder força em dia instável
Nos Estados Unidos, os índices abriram com ganhos, mas também perderam força; Por volta das 12h30, o S&P500, da bolsa de Nova York, caía 0,33%. O termômetro de tecnologia Nasdaq recuava 0,03%, enquanto o Dow Jones tinha queda de 0,48%.
Na Europa, os indicadores seguem em baixa. Perto das 12h30 (horário de Brasília), Londres cedia 0,80%, Frankfurt 1,99%, Paris 1,25%, Madri 1,85%.
Novamente o setor bancário é um dos mais castigados nas bolsas europeias pelas consequências que poderia ter em sua solvência a crise de endividamento da zona do euro.
A Bolsa de Milão suspendeu a cotação dos títulos do banco Unicredit e da montadora Fiat, além da Lottomatica, pela baixa excessiva.
Perto das 5h30, em Paris, a ação do BNP Paribas cedia 3,77%, o título do Société Générale 3,33% e a do Crédit Agricole 2,22%.
Mercado asiático
Na Ásia, as principais bolsas também registraram fortes perdas nesta sexta-feira (19). No Japão, o índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio encerrou o dia em queda de 2,51%. O indicador Kospi, da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou o pregão com forte prejuízo de 6,22%. Hong Kong perdeu 3,08%.O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney, na Austrália, perdeu 3,51%.
Mais um dia de pânico
Na quinta-feira (18), mais sinais de fraqueza da economia norte-americana atingiram em cheio o movimento de recuperação das bolsas no mundo todo, que caíram com força, influenciando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que tombou ao menor nível em sete sessões.
A Bovespa refletiu o recrudescimento do pessimismo internacional com a economia dos Estados Unidos e o crescente temor de desaceleração do crescimento econômico mundial e teve forte queda nesta quinta-feira (18).
O Ibovespa recuou 3,52%, aos 53.134 pontos. O volume financeiro do pregão foi de R$ 6,9 bilhões.
Bolsas europeias caem com expectativa de crescimento menor dos EUA
Os índices das principais bolsas europeias voltaram a apontar para baixo nesta sexta-feira, com os investidores preocupados com o ritmo de crescimento da economia após novas projeções divulgadas pelo JP Morgan.
A economia americana deve crescer menos do que o previsto nos próximos dois trimestres, ante o recuo da confiança do consumidor e a falta de ímpeto no mercado imobiliário, afirmou o JP Morgan. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos vai crescer 1% no quarto trimestre deste ano, em vez dos 2,5% previstos anteriormente. No primeiro trimestre de 2012, a economia deve expandir-se 0,5%, e não 1,5%.
O mercado também soube hoje que o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha apresentou alta de 0,7% em julho na comparação com junho e de 5,8% frente a julho do ano passado. Os porcentuais superaram as previsões de analistas, de altas de 0,1% na comparação mensal e 5,6% na anual.
Em Londres, o índice FTSE 100 caiu 1,01%, para 5.041 pontos; em Paris, o CAC 40 perdeu 1,92%, para 3.017 pontos; e em Frankfurt, o DAX recuou 2,19%, para 5.480 pontos.
Mais uma vez, os bancos lideraram as perdas. Deutsche Bank caiu 5,2%, RBS perdeu 4,4%, Lloyds fechou em baixa de 4,8% e Unicredit declinou 5,8%.
Um dos
poucos destaques positivos do dia foi a britânica Autonomy, cujas ações
dispararam 76% depois que a empresa de software aceitou a proposta de
compra de US$ 10,3 bilhões feita pela HP.