Chicago: Grãos encerram em alta com clima adverso nos EUA
De acordo com analistas, a soja sustenta um prêmio de risco climático, o que impulsionou o avanço das cotações, devido às contínuas incertezas sobre a produção em 2011, com algumas áreas de cultivo importantes do Meio-Oeste norte-americano necessitando de chuvas. O mercado passou para o lado positivo da tabela mesmo com o movimento de queda do mercado financeiro na maior parte do dia.
Traders seguem temerosos em relação à produção da oleaginosa, após a redução do governo norte-americano das estimativas de produtividade em função do clima quente e seco, prejudicial às lavouras. Nos próximos dias, a soja entra em uma fase decisiva para determinar sua produtividade.
Para o analista da New Edge Consultoria, Daniel D'Ávila, a redução nas safras americanas é irreversível e dá suporte fundamental para preços. “Esta noite teve bastante vento de até 113 quilômetros por hora lá no Meio-Oeste (americano) danificando a lavoura. O pessoal estima que cerca de 25% do Meio-Oeste ainda está bem seco e bem quente".
Para fechar o pregão, o vencimento da soja para novembro ficou em US$ 13,5975 por bushel, com alta de 7,75 pontos.
Já para o milho, os contratos encerraram com alta dois dígitos. De acordo com analistas, as compras de 140 mil toneladas de milho efetuada pelo Japão para entrega em 2012/13, também influenciou a alta dos preços.
Cenário Macroeconômico - O medo de uma possível recessão mundial tem trazido nervosismo ao mercado e pode ainda exercer uma pressão negativa sobre os preços, garantem analistas.
No mercado financeiro, os índices das principais bolsas europeias voltaram a cair nesta sexta-feira, com os investidores preocupados com o ritmo de crescimento da economia após redução da previsão do crescimento dos Estados Unidos divulgada pelo banco JP Morgan.
Confira o fechamento dos grãos no pregão diurno da Bolsa de Chicago:
>>> SOJA
>>> MILHO
>>> TRIGO
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