Mestre das frases que encerram o assunto, o jornalista Carlos Brickmann resumiu em 16 palavras o que aconteceu ao Brasil em 21 de abril de 1985:
“Sair de Tancredo para cair em Sarney é, definitivamente, encontrar um túnel no fim da luz”.
Nesta sexta-feira, Brickmann liquidou em poucos centímetros o caso do ministro do Trabalho que alterna versos do hino do Clube dos Cafajestes com declarações públicas de amor a Dilma Rousseff. Primeiro, o jornalista ressuscitou em sua coluna a frase recitada em 2006 pelo então deputado Carlos Lupi: “O PDT é um partido limpo, sem mensalão ou sanguessuga, e ficou fora de escândalos”.
Depois, Brickmann acrescentou o comentário:
“Todos pensaram que era um elogio ao seu partido. Imagine! Era apenas uma reclamação”.
(por Augusto Nunes)
Os Remelentos e as Mafaldinhas deram agora para atribuir a este pobre blogueiro a resistência da maioria silenciosa da USP aos tiranos de extrema esquerda que seqüestram as instâncias da universidade — de alunos, professores e funcionários.
Até parece! Eu não me dou tanta importância assim, não!
Eu estou apenas reportando a nascente resistência, que eu espero que cresça. Não conheço as moças e os rapazes que ousam dizer “não” a esses brucutus, a esses radicalóides esquisitos, que têm a pança cheia de sucrilho e toddynho e a cabeça lotada da titica submarxista generosamente produzida por mestres ainda mais ignorantes do que eles próprios — porque pretensiosos.
Este jornalista se limita a informar que há alunos, professore e funcionários na USP que não condescendem com esse estado de coisas. Este blogueiro está apenas dizendo o óbvio: A MAIORIA PENSA OUTRA COISA.
Alguns tolos vêm me cobrar isenção.
Isenção? Qual isenção?
Qual é o termo isento entre a corda e o pescoço?
Qual é o termo isento entre o lobo e o cordeiro (só em Brasília Lupi e Agnelo se igualam, mas a Praça dos Três Phoderes é um lugar sempre muito especial…)?
Qual é o termo isento entre o crime e o estado democrático e de direito?
Não!
Eu não sou isento mesmo nesse caso!
Entre o crime e a lei democrática, eu estou com a lei.
Entre a PM que protege e o bandido que mata, eu estou com a PM.
Entre o professor que ministra sua disciplina e o que faz proselitismo, eu estou com o mestre.
Entre o aluno que estuda e o profissional da militância, eu estou com o estudante.
Esse negócio de que eu estou “organizando a resistência” é coisa de gente mixuruca, que vê os seqüestrados se libertando e se pergunta: “Como faremos quando não for mais possível cobrar resgate?”
Sim, eu sou pela PM na USP e em todas as universidades públicas do país, cumprindo as regras: Estatuto, Constituição do Estado, Constituição Federal. Mais: eu acho que a polícia tem de garantir o direito de quem quer estudar e de quem quer dar aula. Ninguém é obrigado a fazer o que não quer a não ser por força da lei. Nas tiranias, há leis injustas. E, por isso, eu apóio o direito sagrado à rebelião. Ocorre que rebelião contra o estado democrático é coisa de fascistas, de comunistas retardatários, de partidários da tirania.
Eu mal saio de casa, seus mixurucas! Não organizo nada! Não me vêem por aí nem em botecos freqüentados por jornalistas. Por alguma razão, a categoria gosta de ser maltratada em algumas espeluncas, folclorizando o mau atendimento com o verniz supostamente poético da precariedade criativa…
Fico aqui, na minha, defendendo idéias “fascistas” como:
- igualdade perante a lei;
- liberdade de ir e vir;
- livre arbítrio;
- coisas assim…
Ainda me lembro daquela senhora do PSTU (parece…) nas Letras, tentando impor a vontade dos grupelhos à maioria: “A gente votou a greve com piquete…” Como? Piquete em universidade? Esse era um instrumento do sindicalismo — quando este senhor aqui, então com menos de 18, participava da luta contra a ditadura (e Lula nos hostilizava dizendo que lugar de estudante era a escola…) — para garantir a greve nas empresas. A razão era simples: havia a possibilidade efetiva de que trabalhadores que aderissem à greve fossem punidos. O piquete, seus cretinos!, era uma forma de tirar de cada trabalhador em particular a responsabilidade pela adesão, impedindo, então, eventuais sanções. O piquete existia para que dissessem aos chefes: “Tentamos entrar, mas não conseguimos”.
Que sentido tem o piquete na universidade, num regime democrático? Não haverá punição nenhuma a quem aderir à greve!! Que prática é essa? Trata-se do exercício puro, explícito e inequívoco do autoritarismo e da violência.
Afirmar que eu sou o responsável pela resistência corresponde a tentar tirar das moças e moços que querem aula e que se opõem à tirania o direito de escolha. Eu entendo! Vocês estavam acostumados com o silêncio da maioria, com a sua passividade, com a sua sujeição. Como não acreditam que eles possam ter vontade própria, então tentam atribuir a resistência a mim.
Mas a maioria silenciosa começa a acordar e a dizer o que quer. E ela quer vocês fora das entidades que a representam. É simples assim.
Eu sou apenas um cronista da liberdade! Os libertários são aqueles que começaram a se livrar da canga dos extremistas de esquerda: na UnB, na USP, na Unirio. Um dia será assim em todo o Brasil.
Aproveitando o espírito do feriado vindouro, lá vai:
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Espalhem esse canto!
Por Reinaldo Azevedo
A grande obra deste lamentável Fernando Haddad no Ministério da Educação é a ideologização do ensino e dos exames de proficiência em qualquer nível. O Enem, nas áreas antes chamadas “humanidades” e “comunicação” (rebatizaram tudo, com uma linguagem pseudo, como diria Tio Francis…), é, antes de mais nada, uma peneira ideológica.
Inexiste autonomia universitária no Brasil no que diz respeito ao pensamento. É permitido divergir desde que seja “no campo da esquerda”. Esses vagabundos que rejeitam a PM na USP, por exemplo, querem “autonomia” pra fumar maconha, não pra pensar. Nessa área, eles acreditam já ter descoberto a verdade.
A estupidez se espalha. Enviam-me o exame para residência médica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (íntegra aqui). Demorei um pouquinho para voltar ao blog porque estava lendo a estrovenga. Há coisas próprias da área, sobre as quais não tenho a menor idéia. Mas há outras que conheço bem. Tomo como exemplo a questão 82. Há tempos não vejo nada tão estúpido. Vou expondo a questão para vocês aos poucos, em vermelho, comentando em azul.
82 - A respeito das influências do neoliberalismo sobre a Saúde, considere as seguintes afirmativas:
Bem, temos já uma questão na largada. “Neoliberalismo” é uma palavra que indica uma escolha ideológica. É uma leitura feita pelas esquerdas sobre um momento da economia mundial, que trouxe, entre outros “desastres” para a humanidade, a moderna economia da informação… Mas vamos lá. O candidato a residente já sabe que tem de aceitar que há “influência do neoliberalismo sobre (sic) a saúde”. Vamos seguir.
1 - Têm gerado um processo de competição ilimitada, que promove uma espécie de guerra de todos contra todos à custa da saúde dos trabalhadores.
Competição de quem com quem? Entre os planos de saúde, por exemplo? Quer dizer que a competição capitalista, positiva no mundo inteiro, seria ruim só no Brasil, é isso? Os trabalhadores que têm plano privado de saúde estariam mais mal assistidos hoje do que estavam há 20 anos, quando só os endinheirados tinham essa possibilidade? Mais: o “neoliberalismo”, segundo os esquerdopatas, teria triunfado nas década de 80 e 90, certo? Foi justamente nos anos 1990 que o Brasil estruturou as bases do SUS. O serviço é deficiente, sim, mas muito melhor do que dos anos 80 para trás (piorou nos governos petistas). O estudante informado, racional, que sabe onde tem o nariz, concluiu que a afirmação está errada. PORQUE ESTÁ ERRADA! Prossegue o examinador. Vamos à segunda proposição.
2. Constituem um modelo de competição que é cego para suas consequências sociais, ao promover competição ilimitada, a aceitação da injustiça, da violência e do sofrimento no trabalho.
Uau! Notem que essa alternativa tem rigorosamente o mesmo conteúdo da anterior, só que com outras palavras. Quem fez a prova achou que não tinha sido contundente o bastante na censura ao “neoliberalismo”. E o que dizem na 3?
3. Impondo como premissa das reformas que preconiza a redução dos gastos públicos, conduz os governos a economizar à custa do sofrimento da Nação, deixando de investir em práticas sociais como Educação e Saúde.
Como se vê, já se extrapolou da saúde para as outras áreas. O Brasil tem, à diferença do que sustenta o pilantra que redigiu a questão, um alto desembolso com saúde e educação. O problema é de outra natureza: ineficiência. Reparem na linguagem: “sofrimento da nação”… Chamar educação e saúde de “práticas sociais” é coisa de analfabeto sociológico fazendo sociologice. A esta altura, o estudante informado está escandalizado. Mas também já ligou o desconfiômetro: “Espere aí: as três afirmações têm o mesmo conteúdo; são só variações em torno do mesmo tema.” Então ele saltou para a quarta suposta conseqüência.
4. Preconiza a parceria público-privada, na qual a relação do público com o privado acentua a dívida do Estado com a maioria da população e ao mesmo tempo favorece a esfera privada e a acumulação do capital.
Heeeinnn? Deu pra entender que, no fim das contas, quem enche o rabo de dinheiro é o “porco capitalista”. Em suma, não fosse o capitalismo, a saúde seria supimpa, como na China, por exemplo, onde não existe um sistema universal de atendimento. Reitero: o SUS foi estruturado na vigência do que esses ignorantes chamam “neoliberalismo”. Mas vamos à 5ª.
5. As reformas instituídas na formação dos profissionais de saúde procuram adaptá-la às necessidades atuais do capital, tendendo a reduzir os conteúdos e priorizar o alcance de determinadas habilidades e atitudes.
Quais reformas? Do que falam esses brutos? Bem, o candidato já percebeu que, segundo o examinador, esse neoliberalismo é muito mau, odeia o trabalhador e os pobres e não produziu nada de bom
ATENÇÃO, MEUS CAROS! TODAS AS AFIRMAÇÕES, MERAS VARIAÇÕES EM TORNO DO MESMO TEMA, SÃO FALSAS PORQUE A PREMISSA ESTÁ ERRADA. Mas chegou a hora de o aluno responder.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente a afirmativa 5 é verdadeira.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.
Parece piada, não? O examinador quer apenas a adesão do candidato a seu ponto de vista. Numa questão vigarista, em que todas as assertivas são falsas, é preciso dizer que todas são verdadeiras. É um troço orwelliano, é a “novilíngua”; o sentido está sempre pelo avesso: “liberdade é escravidão”.
Essas distorções estão em todo canto, em todas as provas, em todos os cursos — chegam também ao ensino privado de todos os níveis. Parece que o Brasil será o último país do mundo a abandonar esse submarxismo chulé, que vive mandando prender “os culpados de sempre”.
O que vai acima reflete um conjunto formidável de mentiras. A saúde privada precisa é de mais competição. A exemplo de qualquer outro setor, quanto mais se disputam os clientes, mais benefícios eles recebem. É por isso que há mais telefones do que brasileiros hoje; antes da privatização, tratava-se de um serviço de luxo.
É claro que, fosse levada a sério a Justiça, a questão deveria ser impugnada. Ela não testa um conhecimento objetivo; cobra do candidato um alinhamento ideológico, uma adesão a um valor triunfante entre os examinadores, o que jamais pode ser um critério de verdade.
É um escândalo político, moral e ético.
Por Reinaldo Azevedo
O dia 10 de novembro de 2011 pode entrar para a história do ensino superior no Brasil. Nesse dia, os alunos das Letras da USP se libertaram dos seus algozes, da minoria que tiraniza a maioria, e devolveram aos estudantes o prédio que abriga o seu curso e que havia sido privatizado por seitas e partidos políticos. Publico o vídeo mais uma vez. Ele tem de ser visto, revisto, reproduzido Brasil afora como exemplo. A maioria silenciosa da USP começa a acordar, como já acordou a da Universidade de Brasília. Pode ser o sinal de uma nova aurora da universidade pública brasileira: voltada para o ensino, interessada na pesquisa, dedicada a formar profissionais que têm pela frente a tarefa gigantesca de fazer do Brasil um país mais justo para o seu povo e de exercer com dignidade a profissão que abraçaram. Vejam ou revejam. Volto depois.
Moças e moços das universidades públicas dos Brasil,
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas que utopia é essa que não reconhece o direito de escolha dos que deles discordam?
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em nome da justiça se os ídolos que adoram mataram 25 milhões na URSS, 70 milhões na China, 3 milhões no Camboja, 100 mil em Cuba (incluindo os que morreram afogados tentando fugir do “paraíso”)? Como ousam discursar sobre uma montanha espantosa de cadáveres?
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em fraternidade se fazem pouco caso do esforço de quem estuda, de quem trabalha, de quem se dedica, de quem se esforça? Por que eles os odeiam tanto?
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em igualdade se, nas assembléias, eles lhes cassam o direito à palavra, ao voto, à opinião?
- Eles dizem que querem mudar o mundo e que vocês são alienados ou reacionários. Mas como podem falar em nome da democracia se reivindicam que a universidade seja considerada um território apartado do Brasil, recendendo ao mais odioso preconceito aristocrático?
Não, moças e moços!
Eles odeiam a Justiça. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a fraternidade. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a igualdade. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam a democracia. Ou não fariam o que fazem.
Eles odeiam, em suma, a liberdade, que é, e será sempre, a liberdade de quem pensa diferente, como afirmou, aliás, uma pensadora que eles dizem respeitar.
Tenho a ousadia de, simbolicamente, unir-me a vocês e falar na primeira pessoa do plural. Ficarei aqui no canto, quieto, eu prometo, com os meus 50 anos, aplaudindo a sua juventude! Mas falarei de “nós”.
Nós defendemos o estado democrático e de direito. E, por isso, eles nos chamam “fascistas”.
Nós defendemos a Constituição democrática da República Federativa do Brasil. E, por isso, eles nos chamam “fascistas”.
Nós defendemos o império da lei. E, por isso, eles nos chamam fascistas.
Ao longo dos anos, eles foram se aproveitando de nossas fraquezas, de nossa tolerância, de nossa boa-vontade, de nossa boa-fé, de nosso amor pelo diálogo, de nossa crença na racionalidade, de nossa dedicação ao estudo, de nosso apreço pelo trabalho, de nosso esforço para fazer o que fazem todas as mulheres e os homens livres nos países livres: lutar para melhorar de vida, para realizar sonhos, para crescer profissionalmente.
Para eles, somos “conservadores”, “arrivistas”, “direitistas”, “insensíveis”, “desprezíveis”. Para eles, Felipe de Ramos Paiva, brutalmente assassinado no campus, é que estava no lugar errado. Suas simpatias ideológicas estão com os algozes do morto.
Eles dizem que “um outro mundo é possível”. Atuam como se, de fato, houvesse dois mundos. E há apenas um: é este em que vivemos. Ele tem de ser transformado, reformado, mudado, aprimorado. E nós sabemos que isso custa dedicação, estudo, esforço, trabalho, talento, dinheiro.
Não, eles não se dedicam!
Não, eles não se esforçam!
Não, eles não trabalham!
Não, eles não têm talento!
Sim, eles desperdiçam dinheiro público!
E NÓS JÁ ESTAMOS COM O SACO CHEIO DELES!
Não suportamos mais que nos digam o que fazer das nossas vida se, visivelmente, não sabem o que fazer das suas próprias!
Não suportamos mais que nos digam para onde deve ir a universidade se passam anos ocupando uma vaga na instituição sem concluir o curso.
Não suportamos mais pagar tão caro por suas utopias baratas.
NÃO PODEMOS MAIS SER TIRANIZADOS POR CHUPINS QUE NADA PRODUZEM E QUE VIVEM DO “ESTADO BURGUÊS” QUE DIZEM DETESTAR.
Poder filiar-se a um partido é uma conquista democrática. Mas quem faz de uma instituição aparelho de seu partido gosta é de ditadura.
É preciso deixar claro que essa gente não nos representa.
Não aceitamos mais que nos imponham o seu socialismo!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus heróis!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus hábitos!
Não aceitamos mais que nos imponham os seus vícios!
Não aceitamos mais que nos imponham suas idiossincrasias!
Não aceitamos mais que nos imponham suas esquisitices!
Não aceitamos mais que privatizem o espaço público em nome de sua causa!
A foto abaixo traz alguns deles, felizes, a caminho da delegacia, na manhã de terça . Vejam com atenção:
VANGUARDA DO RETROCESSO - Maiorias silenciosas da USP e das universidades brasileiras, respondam: vocês se sentem representadas por eles? Você encontram neles a sua ética? Vocês encontram neles a sua estética? Representam eles o futuro? Não lhes parece que eles são a vanguarda da década de... 60? (Foto: Adriano Vizoni, da Folhapress)
A Universidade de São Paulo é um patrimônio de todos os paulistas e dos brasileiros dos demais estados que a escolheram para realizar seus sonhos, seus anseios e suas utopias, sempre respeitando os direitos da comunidade uspiana, garantidos por um Estatuto, pela Constituição do Estado, pela Constituição da República Federativa do Brasil e por outros códigos legais.
Declaramos, assim, que não há diferença entre os que usam a USP — e o mesmo vale para todas as universidades públicas do Brasil — para fortalecer seus próprios partidos e seitas e os larápios da República que estão sendo denunciados pela imprensa.
A malversação do dinheiro público será sempre um roubo, seja para o enriquecimento pessoal, seja para fortalecer grupos ideológicos. Rouba o dinheiro dos paulistas que sustentam a USP aqueles que abusam de sua condição de aluno, de professor ou de funcionário para impor uma pauta política alheia aos objetivos da universidade.
CHEGA! É POR ISSO QUE ESTAMOS DIZENDO A ELES: “NÃO, VOCÊS NÃO PODEM!”
NÃO PODEM MAIS!
É POR ISSO QUE UMA RESPOSTA TEM DE SER DADA NOS CURSOS, COMO FIZERAM OS ALUNOS DAS LETRAS, E NAS URNAS.
Entre os dias 22 e 24, haverá eleição para o DCE. A maioria silenciosa que começa a se manifestar pode pôr um fim à ditadura. Mulheres e homens morreram para que o Brasil fosse um país livre. Não vamos permitir que meia-dúzia de aloprados, de “burgueses do capital alheio”, solapem os direitos que garantem a nossa dignidade.
Vamos dizer “não” aos verdadeiros fascistas! Vamos dizer “sim” à USP e à universidade pública.
Por Reinaldo Azevedo