Principais commodities garantem 52% da balança comercial brasileira

Publicado em 24/01/2012 18:01
A Cooxupé, que em 2010 era a 84ª colocada entre as exportadoras, assumiu a 52ª posição nesse ano.

As principais exportadoras de matérias-primas do Brasil foram responsáveis por 52% das vendas externas em 2011 e aumentaram a sua participação na balança comercial em relação a 2010, quando essa fatia ficou em 48%.

O cálculo considera a relação das cem maiores exportadoras brasileiras no ano passado. Dessas, mais da metade vendeu commodities para o exterior, o equivalente a US$ 132 bilhões. O Brasil exportou US$ 256 bilhões.

A Vale, mais uma vez, encabeçou a lista. Com a receita estimulada pelo alto preço do minério de ferro, ela respondeu por 13% de tudo o que o Brasil exportou.

O aumento de preço, aliás, foi o maior responsável pelo avanço das commodities na balança comercial, pois boa parte do setor exportou volume menor do que em 2010.

As exportações de petróleo em bruto, por exemplo, caíram 2,5%, em toneladas, em 2011. A receita da Petrobras no mercado externo, no entanto, aumentou 26%.

Em outros segmentos, a queda de volume fez com que algumas empresas diminuíssem a relevância. É o caso do setor de carnes, onde só a JBS elevou a sua fatia, e do de celulose, com a perda de participação de Fibria e Suzano.

Já o aumento de preço e, como consequência, o de faturamento fizeram com que novas empresas se firmassem no grupo de elite das cem maiores exportadoras.

No setor de grãos, a líder Bunge atingiu US$ 6,5 bilhões, com aumento de 52% nas receitas. Já a asiática Noble ficou no 30º posto, com faturamento de US$ 1,4 bilhão e crescimento de 61%.

O café, com crescimento exponencial, colocou em destaque empresas do ramo. A Cooxupé, que em 2010 era a 84ª colocada, assumiu a 52ª posição nesse ano. As exportações da cooperativa somaram US$ 736 milhões, 111% mais do que em 2010.
 
O mercado de açúcar continuou favorável às exportações, melhorando a posição das usinas no ranking. A líder Coopersucar obteve US$ 2,2 bilhões, aumento de 34%. O percentual, porém, é bem inferior ao da São Martinho, que exportou 384% mais e atingiu US$ 507 milhões.

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Fonte:
Folha de S.Paulo

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