Rebanho de ovinos cresce 13% em Mato Grosso do Sul
“O potencial de Mato Grosso do Sul ainda é explorado superficialmente no mercado de ovinos. Verificamos a necessidade de esclarecer aos produtores que a falta de informação faz com que eles se limitem em suas propriedades, deixando de abranger outras culturas que possam incrementar suas cifras e melhorar o cenário agropecuário do Estado”, explica Clodoaldo Martins, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar/MS, instituição que leva o ciclo de palestras Proovinos à cidade de Dourados na próxima quinta-feira (29).
De acordo com o IBGE, Dourados possui 152 propriedades rurais que se dedicam a cultura de ovinos, mas alcança apenas a décima quarta colocação em números de estabelecimentos agropecuários destinados a esse setor no Estado. Bonito é o município com mais propriedades dedicadas aos ovinos (267), seguida de Campo Grande (257) e Nioaque (248). Quanto a cabeças de ovinos, Dourados se enquadra em décimo sexto colocado com 7.352 cabeças, sendo o ranking das primeiras posições compostas por Corumbá (16.682), Campo Grande (15.215) e Ribas do Rio Pardo (15.117).
Atualmente o produtor brasileiro está recebendo entre R$ 8,00 e R$ 10,00 pelo quilo da carne ovina. Levando em consideração, os animais no Nordeste, que rendem em média 15 quilos de carne, o animal acaba por ser comercializado com valores entre R$ 120,00 e R$ 150,00. O valor do animal pode chegar igualar ao preço do prato vendido nos restaurantes, com média de R$ 100,00 em grande centros.
O pesquisador de socioeconomia da Embrapa Caprinos e Ovinos, Espedito Cezário Martins, afirma que o mercado é promissor e que a região de MS é responsável por uma expressiva parcela de rendimento do setor. “O que se nota, nos últimos anos, é que o mercado brasileiro de carne ovina tem crescido bastante, principalmente nos grandes centros urbanos e em estados como os do Centro-Oeste e em São Paulo. Os dados sobre comércio de carne ovina são bastante influenciados pelo grande número de abates clandestinos que ainda existe na cadeia produtiva, o que dificulta a precisão das estatísticas oficiais. Não obstante, os dados oficiais sobre o número de animais por estado e região mostram que tem havido um aumento no número de animais criados em todas as regiões brasileiras”, esclarece o pesquisador.
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