4 fazendas em Sapezal estão sendo destruídas pelo fogo

Publicado em 10/09/2012 17:34

Um incêndio de grandes proporções destruiu áreas de lavoura no norte de Mato Grosso. Os agricultores trabalharam em mutirão para apagar o fogo que atinge mais de 700 hectares de quatro fazendas do município de Sapezal.

Os produtores, que não sabem a causa do incêndio, acreditam que o fogo tenha começado a partir de uma faísca de um equipamento de coleta de amostragem de solo. Com a palhada seca e o vento forte, as chamas se propagaram rapidamente e atravessaram a rodovia.

A propriedade do agricultor Lucas Antônio Paludo foi a mais atingida. A plantadeira que custa uma média de R$ 80 mil foi carbonizada. Duas motos de funcionários ficaram destruídas. O fogo que atingiu o pasto causou a morte de dois animais. O maior prejuízo foi registrado na lavoura de milho. Cerca de 200 hectares com o grão foram destruídos e sem valor comercial.

Agricultores, funcionários e moradores da região trabalharam juntos para tentar apagar o fogo. Eles utilizaram os carros-pipa que estavam nas lavouras para a prevenção contra incêndio durante a colheita. O INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, registrou 5.567 focos de incêndio desde janeiro em todo o estado. O tempo seco, a baixa umidade do ar e o vento forte agravam a situação.

Casos de incêndios são frequentes em períodos de clima mais seco. Em julho, foram registrados quase 13 mil focos de incêndio em todo o Brasil. Houve alta de 50% em relação ao mesmo período do ano passado.

No Maranhão, foram registrados 3.498 focos em julho, com alta de 242% em um ano. Em Mato Grosso, os incêndios somaram 1.801 focos, com aumento de 70%. No Piauí, foram 1.748 pontos de incêndio, com alta de 102%.

Em Mato Grosso do Sul, a região do Pantanal tem sofrido mais com as queimadas. EmCorumbá, foram registrados em julho 445 focos de incêndio, com aumento de mais de 930% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os focos de incêndio representam 87% de todas as queimadas no estado.

“Este ano não tivemos uma cheia no Pantanal, o que tem contribuído bastante para que a estiagem seja maior em relação aos outros anos. Geralmente, os focos ocorrem em áreas de difícil acesso. Nós estamos com 21 brigadistas, mas o número não é suficiente devido à situação territorial pantaneira”, diz Nélio Alves da Costa, chefe da Brigada Prevfogo.

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Fonte:
G1

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