EUA visitam indústrias do Brasil e conferem avanços no serviço de inspeção

Publicado em 13/09/2012 09:19
O administrador do Serviço de Inspeção Americano, Alfred Almanza, visita o Brasil na próxima semana para conhecer o sistema brasileiro de inspeção. Durante o período em que permanecer no País, Almanza será acompanhado por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nas visitas técnicas a três unidades industriais de processamento de carne, nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O desembarque em Brasília está previsto para segunda-feira, dia 17 de setembro, e o início do roteiro na terça-feira (18), começando por São Paulo.

O objetivo do ministério com a ação é apresentar à autoridade americana os avanços nos controles oficiais e autocontroles privados referentes às carnes industrializadas exportadas para os Estados Unidos (EUA). É a primeira vez que o administrador do órgão americano vem ao Brasil, o que mostra o interesse pelo potencial do mercado brasileiro. Os Estados Unidos, nos últimos anos, promoveram grandes avanços no que diz respeito à Segurança Alimentar, além de ter modernizado as estruturas administrativas, muito próximo ao que se deseja para modernização do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Mapa.

Com a visita, os órgãos brasileiros e americanos podem iniciar um processo de cooperação técnica que culminará em acordos homogêneos, além do alinhamento nos fóruns internacionais, favorecendo o comércio bilateral entre as partes.

Internacional
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) comunicou, recentemente, ao Mapa o reconhecimento de equivalência do serviço de inspeção de carne suína do Brasil e autorização para habilitação de matadouros–frigoríficos de Santa Catarina para exportação de carne suína “in natura” para aquele país.

Além desse tipo de produto, o Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, sigla em inglês) dos Estados Unidos também ampliou essa autorização de habilitação de carne suína cozida e processada de outros estados brasileiros livres de aftosa com vacinação, desde que a industrialização ocorra em estabelecimentos com registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF) e habilitados como produtores de matéria-prima.

A abertura para o mercado americano, nesse primeiro momento, é resultado da decisão tomada no ano de 2001 pelo governo de Santa Catarina de manter o estado livre de febre aftosa sem vacinação.

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Mapa

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