Com Maluf no palco e sem Lula, Haddad agradece vitoria em SP
Sem a presença do padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad fez o discurso da vitória ao lado de ministros do PT e da militância em um hotel nos Jardins, na zona central de São Paulo.
Mesmo ausente, Lula esteve entre os primeiros a receber os agradecimentos do prefeito eleito. Depois de agradecer aos eleitores e à família, Haddad lembrou o papel importante do ex-presidente em sua candidatura e afirmou: "Sem sua confiança e orientação, seria impossível ter obtido êxito nessa eleição."
Haddad também lembrou a presença "vigorosa" da presidente Dilma Rousseff na campanha, e agradeceu-a "pelo estímulo e conforto nos momentos mais difíceis." Segundo a assessoria de Haddad, a ausência de Lula aconteceu porque o ex-presidente não conseguiu chegar a tempo no hotel. Porém, nos bastidores comentava-se que o ex-presidente faltou para não ofuscar a Haddad durante o discurso da vitória. Mas espera-se que ele esteja presente na festa na Avenida Paulista, que acontece nesta noite.
Com a chancela de Maluf — Haddad leu o discurso de pouco mais de 10 minutos ao lado de ministros como Marta Suplicy, da Cultura, Aloizio Mercadante, da Educação, José Eduardo Cardozo, da Justiça, Alexandre Padilha, da Saúde, e Ideli Salvatti das Relações Institucionais. Entre os aliados destacaram-se as presenças no palco de Paulo Maluf, um dos apoios mais polêmicos da campanha, e de Gabriel Chalita, candidato derrotado no primeiro turno que se aliou a Haddad na segunda etapa da disputa. No discurso, Haddad agradeceu a Chalita, mas não fez nenhum referência a Maluf.
Ao chegar ao hotel, Maluf havia declarado que Haddad vai "entrar para a galeria dos melhores prefeitos da cidade de São Paulo." Nenhuma das lideranças do PT que compareceram ao local quis adiantar informações sobre assumir secretarias na prefeitura.
Haddad declarou que seu primeiro passo na prefeitura será fazer com que a administração municipal recupere "seu papel de liderança entre as forças produtivas e criativas da cidade." Haddad reforçou que vai trabalhar com as parcerias da prefeitura com o governo federal: "São Paulo não pode ser uma ilha política."
O prefeito recém-eleito só realizou um anúncio, e não concedeu coletiva de imprensa. Em nenhum momento foi citada a palavra mensalão.
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