Paulo Piau, Relator do Código Florestal, é eleito prefeito em Uberaba
O deputado federal Paulo Piau (PMDB) foi eleito prefeito de Uberaba (MG) ontem. Ele somou 51% dos votos válidos, ante os 49% obtidos pelo deputado estadual Antonio Lerin (PSB).
A eleição foi marcada por uma disputa acirrada entre os candidatos quanto ao apoio da presidente Dilma Rousseff, com a justificativa de que ambos pertencem a siglas da base aliada. Lerin, no entanto, tinha apoio também do governador Antonio Anastasia (PSDB).
Piau foi deputado estadual por três mandatos e, atualmente, exerce o segundo mandato como federal -foi relator do Código Florestal.
Manaus: Arthur Virgílio impõe derrota à candidata de Lula e Dilma
Antigo líder da oposição consegue 66% dos votos em disputa marcada por ataques violentos do ex-presidente

Arthur Virgílio Neto (Roosewelt Pinheiro/ABr)
O ex-senador Arthur Virgílio venceu a disputa pela prefeitura de Manaus (AM) e impôs uma derrota esmagadora à candidata Vanessa Grazziotin (PC do B), que era apoiada pelo ex-presidente Lula. Com 90,05% das urnas apuradas, o tucano obteve 66,36% dos votos. A comunista tem 33,64%. Brancos e nulos somam 5,17%.
A vitória de Virgílio é bastante simbólica. À época em que era líder do PSDB no Senado, o tucano foi um opositor ferrenho do governo do presidente petista (2003-2010). Durante a campanha em Manaus, Lula mostrou um empenho voraz em derrotar o antigo desafeto no Senado.
Em setembro, em um comício ao lado da sua candidata, Lula chegou a afirmar que se não conhecesse Grazziotin ainda assim iria pedir votos para ela com o objetivo de derrotar Virgílio. Em quase todas as ocasiões em que citou o tucano, Lula não escondeu seu desprezo pelo candidato. Em um comício, chegou a dizer que Virgílio “não gosta de pobre”. Grazziotin também contou com o apoio da presidente Dilma Rousseff.
Os resultados em Manaus são ainda mais simbólicos se comparados com os das eleições de 2010. O Amazonas foi o estado onde Dilma obteve a maior votação proporcional naquele ano. Foram 80,5% dos votos válidos no segundo turno da campanha presidencial.
Recomeço - A vitória de Virgílio também deve ser uma vingança do ex-senador contra a própria Grazziotin, que derrotou o tucano na disputa pelo Senado em 2010. Desde então, Virgílio, que foi líder do PSDB no Senado, estava sem mandato.
Antes de alcançar o favoritismo, Virgílio também teve que superar a desconfiança do próprio PSDB, que não apostava em sua candidatura. Virgílio chegou a ameaçar deixar a sigla no primeiro turno caso a direção nacional não enviasse recursos para a sua campanha.
Manaus foi cenário de um dos maiores “escorregões” em pesquisas do primeiro turno. Na maior parte da campanha os dois candidatos apareceram tecnicamente empatados, com 29% a 31% das intenções de votos. Mas no dia do pleito, Virgílio conquistou 44,55% dos votos válidos. Grazziotin ficou com menos da metade, 19,95%.
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